crianças de 3 e 4 anos – Blog do Tomo dos Pais https://otomodospais.com.br/blog Guias, artigos, dicas e posts para pais e mães Wed, 15 Oct 2025 16:48:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://eyc7xs8f99a.exactdn.com/blog/wp-content/uploads/cropped-blog_favicon.png?strip=all&lossy=1&resize=32%2C32&ssl=1 crianças de 3 e 4 anos – Blog do Tomo dos Pais https://otomodospais.com.br/blog 32 32 Mãe cansada: porque a maternidade cansa e como lidar com o esgotamento https://otomodospais.com.br/blog/mae-cansada/ https://otomodospais.com.br/blog/mae-cansada/#respond Wed, 15 Oct 2025 16:48:36 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=3483 Você está se considerando uma mãe cansada? Isso é mais normal do que parece! Pouca gente fala disso, mas maternidade é uma barra, né?

Muito trabalho, muita preocupação, pressão, e cobranças por todo lado… as mães passam por momentos de cansaço em várias fases da maternidade.

E não tem problema se sentir cansada, mas é importante identificar quando passa do limite. Sobrecarga, culpa, e burnout materno são problemas que precisam de atenção especial!

Entenda porque mães se cobram tanto, porque o cansaço é tão forte, frequente, e descubra se tem algum problema mais sério acontecendo com você.

Mas antes de começar… Lembre-se que você é uma mãe incrível! 💪 O cansaço (ou a maternidade como um todo) não te definem. Você é mais do que isso – é uma pessoa cheia de qualidades e que se preocupa demais com sua família. Estar aqui lendo este post é uma prova disso, parabéns!

O que significa quando a mãe diz que está cansada?

O cansaço materno pode ter várias formas. Pode ser desde cansaço físico, porque as crianças fazem muita bagunça, ou porque está dormindo pouco, até o cansaço mental por se preocupar demais com a família.

Algumas das situações mais comuns que deixam uma mãe cansada são:

  • Preocupação em excesso, com temas como futuro dos filhos, relação trabalho-família, vida pessoal, casamento…
  • Mães perfeccionistas, que tentam consertar cada “problema” dos seus filhos.
  • Sensação de perda da própria identidade depois de se tornar mãe.
  • Necessidade de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo: ser mãe, dona de casa, funcionária, esposa… 
  • Susto com a maternidade, no caso das mães de primeira viagem que estão descobrindo a jornada ao mesmo tempo em que ela acontece.

Algumas mães inclusive passam por mais de uma situação dessas ao mesmo tempo. Tudo isso pode pode causar culpa, autocobrança em excesso, e sensação de esgotamento.

👇 Veja o que fazer em cada caso:

Dicas para mães que se preocupam demais

O cansaço aparece por sentir que é responsável por tudo que está ao redor. Desde a casa até a educação e saúde dos filhos. E que tudo tem que ser perfeito, todos os dias, o tempo todo.

Se isto te causa cansaço, tente o seguinte:

  • Lembre-se que se preocupar é normal, mas que a maioria das suas preocupações nunca acontecerá. Quando seu filho sai pra andar de skate na rua é mais provável ele aprender uma manobra nova do que quebrar o braço.
  • Acione sua rede de apoio – parceiro ou parceira, amigos, pais, enfim. Não tenha medo de admitir que a responsabilidade está pesada.
  • Crie uma rotina de mãe e uma rotina para seus filhos. Te dará mais segurança no dia a dia.
  • Se puder, pratique exercícios, nem que sejam 20 minutos por dia. Comprovadamente ajuda a distrair a cabeça, e resulta em diversos benefícios físicos e psicológicos.
  • Converse com outras mães. Compartilhe as preocupações e aprenda as estratégias delas para lidar com elas. Também te ajudará a entender que as preocupações são normais.
mãe sentada no chão com expressão cansada e preocupada e bebendo vinho para tentar relaxar

Dicas para mães perfeccionistas

Muitas mães têm expectativas altas sobre si e sobre as crianças – e não tem nada errado com isso! O problema é se frustrar quando elas não são alcançadas, ou se cansar tentando deixar tudo sempre perfeito. 

A maternidade é imperfeita mesmo, assim como nossas vidas, e está tudo bem!

Se você é uma mãe cansada por causa disso, tente o seguinte:

  • Aprenda a relaxar. Tire momentos para si, nem que sejam 15 minutos antes de começar o dia, ou antes de deitar. 
  • Deixe seus filhos errarem. Errar e aprender com os erros é uma das marcas de crianças brilhantes e com alta autoestima. Também diminui o seu cansaço.
  • Escreva as suas frustrações. Compre um diário e anote os seus sentimentos negativos. Depois, reflita sobre o que realmente estava sob o seu controle. Ignore tudo o que não estava.
  • Exercite o desapego. No caso, desapegue da ideia de que você pode controlar cada passo do seu filho. Observe e dê apoio enquanto ele cresce, mas aprenda os momentos de se distanciar.
Mãe cansada com bebê no colo

Dicas para mães que se perderam

Alguém que não se cuida, não tem um hobby ou vida social fora do cuidado com a casa e os filhos tende a virar uma mãe cansada logo.

A principal dica é se redescobrir! Descubra um hobby, um tema que você goste, um sonho que quer realizar. Trace planos para fazê-los. Pode ser algo que você deixou para trás depois de virar mãe, ou algo totalmente novo.

Você não precisa excluir a família dessas atividades, mas é importante que eles sejam um momento de relaxamento, para você desligar um pouquinho o “modo mãe” e ligar o “modo mulher” que sempre existiu.

Dicas para mães multitarefa

Todas têm um pouco disso: cozinheira, babá, motorista, professora, amiga, juíza, e muito mais. O resultado são mães cansadas por ter que fazer muito.

As principais dicas para descansar são:

  • Ativar a sua rede de apoio. Especialmente seu parceiro ou parceira, caso você não seja mãe solo. Divida as atividades de casa com ele. Se os seus filhos já tiverem idade, ensine-os sobre a importância de ajudar em casa também.
  • Faça uma coisa de cada vez. Quando possível, foque apenas no momento, ignore o resto. Por exemplo, quando brincar com as crianças, esqueça a louça que está na pia até terminarem. Assim a cabeça não fica tão sobrecarregada.
  • Organizar a rotina também é fundamental. O Tomo dos Pais tem alguns guias sobre isso: 

Dicas para mães de primeira viagem

O blog do Tomo dos Pais tem um guia completo para mães cansadas com o mundo de novidades que é cuidar do primeiro filho. Clique na imagem abaixo para ver: 

https://otomodospais.com.br/blog/?p=1127&preview=true

O que é burnout materno?

Em alguns casos o cansaço é tão intenso que se caracteriza como burnout.

Burnout é um esgotamento profundo. Te deixa sufocada e faz até as atividades mais simples parecerem impossíveis ou muito cansativas. É um cansaço mental, que em alguns casos também se manifesta com sintomas físicos.

O burnout materno é quando a mãe chega nesse ponto de esgotamento com a maternidade. É uma sensação permanente de insuficiência, indisposição e culpa, que também pode causar sintomas físicos.

Alguns possíveis sintomas do burnout materno (também conhecido como mommy burnout), são:

  • Dor de cabeça e no corpo.
  • Fadiga ou cansaço sem explicação.
  • Desânimo e crises de choro.
  • Alterações de humor.
  • Dificuldade de comer ou dormir.
  • Dificuldade para se concentrar.

Muita gente pensa que é frescura, mas é um assunto muito sério. Acontece muito com pessoas que trabalham demais, mas mães também se sentem assim por causa de todo o peso que é ser mãe.

Romantizamos as mães, as tratamos como heroínas, como anjos que cuidam da gente… Mas é um papel muito difícil de desempenhar. É uma atividade em tempo integral, não tem como pedir folga e gera uma alta carga de estresse.

Tem pessoas que passam por tudo isso com facilidade, mas para outras é um período conturbado e difícil de lidar. 

Como lidar com a sobrecarga materna?

Tem três dicas principais:

  • Se você sente-se sobrecarregada ou acha que está em burnout, converse com um médico ou psicólogo. Não é vergonha nenhuma buscar ajuda para cuidar da saúde mental. 
  • Não perca sua identidade ao virar mãe. Muitas mulheres param de cuidar de si ou abandonam hobbies para se dedicar às necessidades da família. Isso contribui muito com o esgotamento.
  • Entenda que não é possível dar conta de tudo. Leva tempo para aceitar, mas quanto mais você entender o que está sob o seu controle e o que não está, melhor fica.

Também é importante não lidar com o burnout sozinha. Família é todo mundo, então cada um tem que fazer a sua parte para diminuir a sua sobrecarga. 

Algumas formas de pessoas da família apoiarem uma mãe cansada são:

  • Não julgar. O que a mãe menos precisa é de mais pressão.
  • Demonstrar interesse. Se oferecer para fazer as tarefas domésticas, passar um tempo com as crianças, ou coisas do tipo. E não precisa a mãe pedir, viu?
  • Ouvir e apoiar. Às vezes a mãe precisa desabafar para tirar as coisas da cabeça. Ouvir com atenção, dar conselhos ou oferecer o ombro pra ela chorar é uma das melhores formas de aliviar a pressão.

Se você é uma mãe cansada, compartilhe estas 3 dicas com a família. São grátis e ajudam muito! 😉

Espero que este texto tenha esclarecido um pouco as coisas pra você!

mãe sentada no quarto cansada enquanto os filhos pulam na cama e fazem bagunça

No momento de sobrecarga e cansaço, algumas coisas que parecem óbvias não ficam tão claras. É como se uma névoa estivesse sempre pairando sobre a sua cabeça…

O mais importante é você lembrar sempre que:

  • Você não pode salvar o mundo, mas está dando o seu melhor para que a sua família seja a mais feliz de todas.
  • As pessoas reconhecem o seu esforço!
  • Você não é insuficiente e não precisa dar conta de tudo sozinho.
  • Mães erram – e isso não as torna menos incríveis.

👇 Que tal compartilhar algumas experiências aqui nos comentários? Desabafar talvez te ajude a lidar melhor com alguma situação – e certamente ajudará outras mães a entenderem que não estão sozinhas nesta jornada.

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The British School Rio de Janeiro – review completo https://otomodospais.com.br/blog/the-british-school-rj-review/ https://otomodospais.com.br/blog/the-british-school-rj-review/#respond Wed, 13 Nov 2024 17:31:00 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=3053

The British School é uma escola bilíngue com várias curiosidades. Ela se baseia no ensino britânico e prepara seus alunos para as melhores universidades do mundo. Todas as séries são em português e inglês, desde o ensino infantil.

A escola adapta várias características das escolas do Reino Unido. Os alunos até se dividem em casas, como nos filmes e livros do Harry Potter!

Bem diferente, né? O projeto acadêmico tem várias atividades exclusivas. Por exemplo: os alunos têm aula de esgrima, hipismo e arquearia!

A British School é famosa por seu projeto acadêmico e pelo preço. Ela é sempre reconhecida como uma das mais caras do Brasil.

Neste texto, você entenderá todos os detalhes do colégio. Conheça os diferenciais, entenda como é o currículo britânico, descubra o preço da mensalidade e veja opiniões sobre a escola.

Visão geral da British School 

A British School tem três unidades no Rio de Janeiro, nos bairros da Barra, Botafogo e Urca. A primeira unidade foi criada em 1924, com nome de Escola Britânica. Hoje tem 2200 alunos matriculados. Atualmente, são estudantes de 60 nacionalidades diferentes! 🌎

A escola combina o ensino do currículo acadêmico britânico, o currículo brasileiro (obrigatório para todas as escolas do país), e muitas opções de atividades extracurriculares. No final, o aluno se forma com um diploma que vale aqui e na Europa.

👇 Este é um raio x com as principais informações sobre as três unidades do colégio:

Séries Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio (com adaptações e nomenclaturas do ensino britânico).
Posição no Enem 78ª melhor escola da cidade do RJ em 2019, segundo dados da ZBS Educação. Vale destacar que os alunos participam de uma prova internacional que equivale ao vestibular em algumas faculdades brasileiras. Por isso, nem todos os estudantes fazem o Enem.
Modelo de escola Particular e bilíngue, com foco na preparação para a escolha de universidade e carreira.
Estilo de ensino Projeto pedagógico de educação internacional com base no ensino britânico.
Valor da mensalidade Cerca de R$ 6.500 para alunos de 3 a 11 anos, e R$ 7.900 para adolescentes de 11 a 18 anos. Os dados são de um levantamento da Revista Forbes, feito em 2022.
Instalações Área Verde; auditório; biblioteca; parque; pátios; piscina; quadras poliesportivas; laboratórios de informática, ciências, robótica e maker; sala de artes; sala de esportes; sala de leitura; sala de música.
Diferenciais Currículo britânico; excelência acadêmica; vida escolar completa; infraestrutura.
Ensino de idiomas Inglês (em formação bilíngue) e disciplinas de francês e espanhol.
Atividades extracurriculares Programa de artes; serviço comunitário, trilha; acampamento; equitação; mountain biking; arquearia; Mini-ONU; Conselho Estudantil; aula de artes e design; ballet; basquete; capoeira; animação; coral; culinária; desenho; futebol; ginástica artística; jazz; judô; música e voleibol. 
Bolsa de estudos Não há informações sobre bolsas no site do colégio.
Uniformes Cada pai ou mãe compra para os seus filhos. Veja os detalhes e modelos aqui.
Contato Telefones: 
21 2539-2717 ou 3883-7100 (Botafogo).
21 2543-5519 ou 2244-9300 (Urca).
21 3329-2854 ou 2430-5200 (Barra).

E-mail: edu@britishschool.g12.br ou admissions@britishschool.g12.br. 

Site: https://www.britishschool.g12.br/ (clique na bandeira no canto superior esquerdo para trocar o idioma para português).

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Onde fica cada unidade?

As três unidades da British School estão em áreas tranquilas e acessíveis por transporte público. Os endereços são:

📍 A British School Botafogo fica na R. Real Grandeza, n. 99.

📍 A British School Urca fica na Av. Pasteur, n. 429.

📍 A British School Barra fica na Av. Celia Ribeiro da Silva Mendes, n. 600.

Clique para ver no mapa onde ficam as escolas.

Diferenciais da The British School

The British School é uma escola focada em ensino internacional. Os alunos estudam simultaneamente para os processos seletivos brasileiros e internacionais.

Todo estudante se prepara para fazer o Enem e os vestibulares de faculdades brasileiras, e as provas do International General Certificate of Secondary Education (IGCSE), de Cambridge, e do International Baccalaureate (IB), válido na Europa.

Ou seja: quando o aluno termina o Ensino Médio, ele terá as habilidades e certificações necessárias para estudar em vários países. Pela mesma razão, muitos estrangeiros que moram no Brasil escolhem a British School para estudar.

Os principais diferenciais da The British School estão precisamente no ensino internacional. São eles:

  1. Currículo britânico: é a principal base da escola.
  2. Excelência acadêmica: participação em processos seletivos complexos e concorridos.
  3. Vida escolar completa: formação ampla e integral além das matérias em sala.
  4. Infraestrutura: completa e de alto nível para a realização do projeto pedagógico.

aula da british school da urca

Currículo britânico

The British School do Rio de Janeiro enfatiza a formação internacional, válida no Brasil e na Europa. A própria organização das séries lembra o modelo britânico.

Os níveis de ensino vão desde o Pre-Nursery (equivalente ao Ensino Infantil) até o Diploma de Bacharelado Internacional (equivalente a um Ensino Médio focado na preparação para o Enem).

A tabela abaixo, retirada do site da escola, ilustra a estrutura e os programas de ensino para cada faixa de idade:

É um projeto acadêmico completo que começa na alfabetização em inglês e português. Através de metodologias ativas, aulas interdisciplinares e atividades extracurriculares, o colégio passa desde os temas básicos até a hora de escolher a faculdade.

Depois de alfabetizados, os alunos aprendem apenas o currículo europeu. Conforme ficam mais velhos, o currículo brasileiro também entra na rotina. Em todos os momentos, o currículo britânico é adaptado para o nosso país, então a transição costuma ser tranquila.

turma do ensino infantil da british school do rj brincando no chão

Entre os 5 e 11 anos de idade, as crianças entram no International Primary Curriculum, que é adotado em 92 países. Os professores estimulam o desenvolvimento progressivo em disciplinas como matemática, inglês e português, enquanto fazem a preparação para um ensino combinado.

A partir dos 11 anos, aulas do currículo brasileiro entram na rotina. Por meio delas, os alunos se aprofundam em temas como matemática, português, inglês, humanidades, artes, tecnologia da educação e comunicação.

A partir dos 14 anos, começa a preparação para um exame internacional de Cambridge, o IGCSE. Ele é um dos diplomas mais populares do mundo para essa faixa de idade. Na prova caem assuntos como Matemática, Inglês, Português, Ciências, História, Geografia, Francês, Espanhol, Tecnologia, entre outros.

Aos 16 anos, os estudantes iniciam a preparação para o IB. É um dos programas de certificação escolar mais respeitados do mundo!

Ao invés de estudar matérias isoladas, os alunos aprendem dentro de grupos curriculares, chamados Teoria do Conhecimento, Ensaio Ampliado e Projeto de Criatividade, Atividade e Serviço. É uma preparação para ir bem na prova e para fazer a transição para ensino superior e mercado de trabalho.

alunas de jaleco fazendo experiência em laboratório de ciências da british school

O resultado dessa rotina intensa são diplomas de Ensino Médio que valem em vários países. Boas qualificações no IGSCE e no IB também ajudam nos processos seletivos para universidades internacionais e brasileiras.

Excelência acadêmica

Como se trata de uma escola com currículo internacional, os padrões acadêmicos são muito altos. É esperado que o aluno se esforce para acompanhar o ritmo, não tire nota baixa, e procure se aperfeiçoar por conta própria. E tudo isso sendo fluente em inglês.

Essa mentalidade, junto com o apoio dos professores e a estrutura da escola, faz com que os alunos tirem nota alta em avaliações importantes.

De acordo com a direção do colégio, as notas das unidades da British School do Rio de Janeiro são superiores à média mundial nas avaliações de Cambridge e do Bacharelado Internacional.

No IB teve até um aluno que tirou a nota máxima da prova! 😮 1% dos estudantes consegue essa pontuação.

Algumas faculdades aceitam o diploma do IB como substituto ao vestibular. PUC-Rio, FGV, IBMEC e ESPM são algumas delas.

Os alunos também costumam ir bem em processos seletivos para as faculdades concorridas, como Oxford e Cambridge. Tem ex-alunos da British School estudando em várias universidades dos Estados Unidos, Reino Unido, Europa e Canadá.

É esperado que o aluno saia do Ensino Médio e faça faculdade. A escola tem um departamento de Carreiras, que oferece apoio para escolher o curso, dar entrada no seletivo e conhecer o mercado de trabalho.

A escola ensaia as entrevistas, ajuda cada aluno a se preparar para as provas e redações, e faz simulados com as turmas. Nos anos finais, oferece apoio individual para apresentar opções de cursos e ajudar a encontrar a melhor universidade.

O foco na preparação para uma carreira é tanto que a escola incentiva os alunos a fazerem estágio. É o primeiro contato com uma profissão, e ajuda a descobrir qual é o perfil acadêmico e as atividades que mais motivam.

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Vida escolar completa

A British School oferece várias experiências diferentes fora da sala de aula. São viagens de campo, intercâmbios e muitas opções de atividades esportivas e culturais.

As viagens de campo e passeios acontecem desde os anos iniciais até o Ensino Médio, dentro do Brasil e para outros países. Elas complementam o currículo, desenvolvem habilidades e estimulam o valor do serviço comunitário.

Algumas viagens são obrigatórias e duram vários dias, outras são opcionais durante as férias.

A Escola Britânica tem uma equipe esportiva, a Falcons. Seus times participam de competições com escolas internacionais de toda a América do Sul. São várias modalidades, como basquete, futsal, futebol, vôlei e dança.

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Outra experiência que envolve o desenvolvimento físico é o Programa Internacional Duke of Edinburgh. Os alunos participam de trilhas, expedições e acampamentos por toda a América do Sul. Eles também praticam arquearia, esgrima, mountain bike e equitação.

Todo ano os alunos participam de simulações de conferências da ONU. Eles discutem e apresentam soluções para problemas globais, o que estimula habilidades como comunicação, persuasão e oratória. Em alguns casos, a escola participa de encontros com outras instituições, incluindo simulações de conferências em Harvard, nos Estados Unidos.

Estudantes da British School participam de projetos sociais durante toda a sua vida escolar. Cada unidade tem seus próprios projetos. Além de ser uma boa ação, eles fazem parte de um dos eixos do programa do Bacharelado Internacional, o Criatividade, Atividade e Serviço.

A British School também oferece programas fixos de artes e design, e aulas complementares organizadas por professores. Entre as atividades, estão:

  • Ballet.
  • Basquete.
  • Capoeira.
  • Animação.
  • Coral.
  • Culinária.
  • Desenho.
  • Futebol.
  • Ginástica artística.
  • Jazz.
  • Judô.
  • Música.
  • Voleibol.

Outra curiosidade sobre a vida escolar é o sistema de casas da escola. Os alunos são divididos em grupos, e sempre que alguém se matricula, é direcionado para uma dessas casas.

É parecido com as casas do Harry Potter, só que na British School não tem o Dumbledore dando pontos pra Grifinória. 😂

  • Na British School de Botafogo, as casas têm nomes de animais silvestres brasileiros.
  • Na Urca, são nomes de personalidades britânicas famosas do século XX.
  • Na Barra, as casas são animais mitológicos.

Essa é uma característica bem tradicional nas escolas do Reino Unido. Ela incentiva a sensação de pertencimento e identidade, companheirismo e competição saudável.

bandeiras de casas da British School
Símbolos das casas da British School da Urca

Infraestrutura

Se você chegou até aqui, você já percebeu que o projeto acadêmico da The British School é bem completo, né?

Para dar conta de tantas atividades, a estrutura física também é de excelência. Cada unidade tem espaços amplos e bem equipados.

A infraestrutura tem alta qualidade na British School da Barra, Urca e Botafogo, com eventuais variações. As escolas possuem:

  • Área Verde.
  • Auditório.
  • Biblioteca.
  • Parque.
  • Pátios.
  • Piscina.
  • Quadras poliesportivas.
  • Laboratórios de Informática, Ciências, Robótica e Maker.
  • Sala de Artes.
  • Sala de Esportes.
  • Sala de Leitura.
  • Sala de Música.

👇 Os vídeos abaixo dão uma dimensão de como são os colégios:

YouTube Video

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Quanto custa a mensalidade da The British School?

Segundo a Revista Forbes, em 2022 a mensalidade para alunos de 3 a 11 anos custava R$ 6.500 por mês. Para as demais idades, era R$ 7.900.

É um valor alto comparado com outras escolas particulares, mas está dentro da média dos colégios internacionais. Instituições desse tipo oferecem ensino completo e exclusivo, o que se reflete no preço.

A Forbes menciona ainda um custo único de matrícula no valor de R$ 39.000. 🤯

Alguns colégios internacionais cobram essa taxa no primeiro ano do aluno no colégio para cobrir alguns custos durante a vida escolar. O preço pode mudar, dependendo da idade do aluno ou de quantos filhos a família matricula.

The British School do RJ não publica maiores informações sobre taxas e mensalidades. Para saber mais, preencha o formulário de pedido de matrícula. No decorrer do processo, tem mais informações para os pais ou responsáveis.

Vale lembrar que os pais podem ter outros custos, como material didático, viagens, participação em determinadas atividades, ou compra de uniformes.

Como é estudar na British School?

A escola tem uma reputação de excelência acadêmica. Por isso, é esperado que os alunos sejam esforçados e ambiciosos com seus estudos. O colégio valoriza o desejo de estudar em universidades renomadas e oferece várias ferramentas para ajudar os alunos a chegar lá.

Na prática, isso se traduz em rotinas intensas. Além das matérias normais da escola, os estudantes precisam lidar com o currículo internacional, aprendem três outros idiomas e se preparam para provas muito difíceis. Fora a participação em atividades complementares e as pressões naturais de ser criança ou adolescente.

Segundo a direção, tem 1 professor para cada 7 estudantes. Assim a escola consegue acompanhar os alunos individualmente e acompanhar o desenvolvimento de perto.

Outros pontos positivos destacados por pais e ex-alunos são o currículo completo e a estrutura física. Veja alguns comentários:

Uma das melhores escolas do RJ. Qualidade no ensino, infraestrutura, professores qualificados. Saudades da minha época escolar.

Características que mais gosto na escola são: professores estrangeiros, turmas de tamanho médio que possibilitam acompanhamento personalizado tanto dos professores quanto da coordenação, excelência acadêmica, espaço amplo e formação com currículo internacional.

A escola também tem vários eventos em parceria com entidades internacionais. Pesquisando British School RJ no Twitter, você pode ver algumas delas.

O principal ponto negativo é o preço. Este comentário resume muito bem: 👇

É uma escola maravilhosa embora com suas exigências, só estuda nela quem tem dindim.

E não é nem só pelo custo da mensalidade. De certo modo, existe a expectativa dos alunos terem dinheiro para complementar os estudos na escola.

Por exemplo, a escola recomenda matricular alunos apenas se eles souberem falar inglês, ou se puderem praticar fora do horário da escola. Também é esperado que os alunos tirem passaporte cedo para participar de viagens internacionais.

Sabemos que essa não é a realidade da maioria dos brasileiros, não é?

Por isso, se você tem alguma preocupação financeira, vale a pena procurar opções mais econômicas. Mas, se tiver condições, a British School oferece ensino completo do mais alto nível.

Espero que tenha gostado das dicas!

Se ainda estiver buscando a escola certa para seus filhos, recomendo ler estes guias do Tomo dos Pais:

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https://otomodospais.com.br/blog/the-british-school-rj-review/feed/ 0
O que é e como lidar com a crise dos 3 anos? https://otomodospais.com.br/blog/a-crise-dos-3-anos/ https://otomodospais.com.br/blog/a-crise-dos-3-anos/#respond Wed, 06 Nov 2024 14:10:43 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=3153

Seu filho parece um adolescente, mas ainda nem fez 4 anos? Boas-vindas à emocionante crise dos 3 anos de idade! 😂

Essa é a passagem do bebê para a primeira infância. Nessa época é normal a criança se comportar mal, por isso também é chamada de “adolescência do bebê” ou “turbulentos 3 anos”.

Neste texto, você entenderá o que essa fase do desenvolvimento significa e aprenderá como passar por ela sem perder o sono. É crise, tem birra e teimosia, mas é possível enfrentar esse período de formas bem construtivas. 😉

O que é a crise dos 3 anos?

A crise dos 3 anos é uma fase do desenvolvimento infantil que acontece por volta dos 2 a 3 anos de idade. É o momento em que a criança deixa de ser um bebê e começa a desenvolver independência e individualidade.

Nessa fase as crianças apresentam comportamentos desafiadores, como birras, teimosias, ataques de raiva, entre outros. Tudo isso é reflexo da busca por autonomia.

O comportamento da criança tende a mudar bastante, então muitos pais acham a crise bem desafiadora. Apesar disso, a crise dos 3 anos é um período normal. Nessa fase a criança está desenvolvendo sua identidade e aprendendo a lidar com as suas emoções.

É frustrante, mas faz parte do crescimento.

Por que os 3 anos são a adolescência infantil?

Muitos pais associam o comportamento na crise dos 3 anos com a adolescência. Nas duas fases, o filho quer mais independência, desobedece e tenta fazer tudo do próprio jeito.

São mudanças de temperamento relacionadas com transições importantes de vida.

  • Aos 3 anos o bebê se torna criança.
  • Na adolescência, o jovem se prepara para a vida adulta. 

A comparação com a adolescência ajuda a entender a complexidade das mudanças que ocorrem aos 3 anos de idade. E mostrar que as duas fases geralmente são difíceis e estressantes. 😅

A crise é por causa de um salto de desenvolvimento dos 3 anos de idade?

Por volta dos 3 anos, a criança passa por um rápido desenvolvimento físico, emocional, social, e cognitivo. Ela começa a dominar melhor o próprio corpo e desenvolver habilidades relacionadas à fala, entre outras mudanças.

Esse processo é muito individual. As crianças se desenvolvem em ritmos diferentes, então a crise dos 3 anos não é uma experiência universal, que acontece da mesma forma para todas as famílias. Pode acontecer entre os 2 e 4 anos.

crianças-brincando

Como identificar a crise?

Os principais sinais da crise dos 3 anos são:

  • As birras são mais frequentes. Podem ser quando seu filho é contrariado, fica frustrado ou não consegue o que quer. 
  • Resistência a obedecer as regras e instruções dos pais.
  • Desejo de fazer tudo do próprio jeito.
  • Mudanças nos padrões de sono e alimentação, como dificuldade para dormir, acordar durante a noite, ou recusar certos alimentos.
  • Aumento da curiosidade e do desejo de experimentar coisas novas.
  • Capacidade de expressar mais as próprias opiniões e desejos.
  • Argumentação limitada para tentar defender os próprios pontos de vista.

Esses comportamentos acontecem porque a criança quer se afirmar como indivíduo. Ela quer fazer as coisas sozinha, sem supervisão, e está aprendendo a comunicar esses desejos com os pais.

Em alguns casos, é realmente terrível de lidar! Outras crianças são mais tranquilas. Varia de pessoa para pessoa e não tem como prever como será.

Como lidar com a fase dos 3 anos?

Os pais precisam desenvolver paciência, compreensão e a habilidade de ser firme sem agressividade. É complicado, mas com a prática e as estratégias certas, você consegue!

Aqui no blog do Tomo dos Pais tem vários guias para te ajudar nessa missão:

👉 Comece descobrindo como ser uma mãe ou pai mais amoroso.

👉 Aprenda como lidar com os ataques de raiva com carinho.

Mãe brincando com filho pequeno

Além de paciência e carinho, estas são algumas ações mais específicas para lidar com a adolescência infantil sem tanto estresse:

  1. Estabeleça limites: defina regras simples e compreensíveis, como “não pode assistir TV durante o almoço”. Seja consistente na aplicação e não ceda! 
  2. Repita as regras quantas vezes for necessário: não tenha medo de reforçar as regras. Fale que “não pode ver TV durante o almoço porque faz mal” quantas vezes precisar. Use um tom de voz sério e olhe nos olhos, mas não seja agressivo.
  3. Ofereça escolhas: seu filho quer mais controle, então dê opções para ele. Por exemplo, ao invés de dizer “vamos brincar”, diga “você quer brincar do quê?”.
  4. Exercite a paciência: a crise é normal e faz parte do desenvolvimento do seu filho. Por isso, aprenda a lidar com o próprio estresse para não descontar na criança sem você perceber.
  5. Entretenha seu filho: na adolescência infantil seu filho está cheio de curiosidade e energia. Ofereça brinquedos, jogos e atividades que estimulem o desenvolvimento, como quebra-cabeças simples. 
  6. Reforce o comportamento positivo: quando seu filho se comportar bem, reconheça, elogie e recompense de acordo. Dê um mimo quando ele expressar um sentimento de forma positiva, ou obedecer uma regra sem fazer birra.
  7. Respeite a soneca: planeje passeios ou tarefas em torno do horário do cochilo, quando seu filho tende a estar mais tranquilo.
  8. Mantenha a rotina: a falta de rotina pode contribuir com o estresse. Tente manter horários fixos para sonecas, alimentação e outras atividades. Clique aqui e aprenda como montar uma rotina completa em 5 passos
  9. Faça combinados: do tipo “não pode mexer nas prateleiras da loja, mas se você se comportar bem, te compro um chocolate no caixa”. 

Além dessas dicas práticas, cuide de si mesma para lidar melhor com a situação. Se você estiver cansada ou sem tempo para si, fica complicado lidar com a crise dos 3 anos de forma construtiva.

Tente tirar pelo menos 30 minutos pela manhã e pela noite para se cuidar. Tome um banho demorado, tome um café com calma, faça skin care, assista uma série, jogue videogame, essas coisas. Se precisar, acione a sua rede para ter esses momentos. 🤝

Existe uma crise dos 5 anos?

Algumas pessoas também falam em crises parecidas durante os 4 ou 5 anos. Essas idades marcam a transição para entrar na vida escolar.  

Esse momento é marcado por novos desafios emocionais, sociais e cognitivos. Por isso, o comportamento também pode mudar. A criança pode se tornar mais questionadora, curiosa, ansiosa ou frustrada. Nem todas as crianças passam por essa fase de maneira tão intensa ou evidente.

A melhor forma de identificar se isso está acontecendo é observando mudanças no comportamento ou na rotina. 

Criança com 5 anos mostrando uma flor para a câmera

Espero que o post tenha ajudado! 

Se você está passando por essa situação na sua casa, comente como está sendo e o que está fazendo para lidar. Os outros pais que estão lendo esse texto vão agradecer as suas dicas. 😉

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Como seu filho pode ajudar em casa? Veja a lista de tarefas para cada idade https://otomodospais.com.br/blog/como-seu-filho-pode-ajudar-em-casa/ https://otomodospais.com.br/blog/como-seu-filho-pode-ajudar-em-casa/#respond Fri, 11 Oct 2024 17:53:00 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=4470

Quando seu filho ajuda em casa, ele aprende sobre responsabilidade, trabalho em equipe, e autonomia. O problema é que eles não querem né. 😅

Para convencer uma criança ou adolescente você precisa de:

  • Tarefas adequadas à idade dele.
  • Começar cedo, fazer junto, e ser exemplo.
  • Talvez dar uma recompensa. 💰👀

Muita gente não tem ideia de como fazer o filho ajudar com as tarefas domésticas, mas com as estratégias deste post, fica mais simples. 😁

Como seu filho pode ajudar nas tarefas domésticas?

O primeiro passo é escolher as tarefas. Tem que ser algo que ele consiga fazer com autonomia. Se você quer iniciar esse hábito, também é ideal que não seja nada muito chato e demorado. 

Por exemplo, um adolescente de 17 anos consegue limpar a casa. Mas, se você pedir e insistir, ele provavelmente vai fazer cara feia e fazer mal feito só pra acabar logo. Tem que começar aos poucos para construir o hábito.

Também vale levar os interesses do seu filho em conta. Por exemplo, se ele gosta das plantas, comece pelas tarefas de cuidar do quintal. Se ele gosta de carros, peça ajuda para lavar. A partir daí, vá avançando para as tarefas mais chatinhas, como lavar louça. 

👇 Veja abaixo listas de tarefas domésticas apropriadas para cada faixa de idade. Elas são uma boa linha para seguir.

Como crianças de 3 a 5 anos podem ajudar em casa?

  • Guardar os brinquedos após brincar.
  • Colocar roupas sujas no cesto de lavanderia.
  • Ajudar a alimentar animais de estimação (sob supervisão).
  • Limpar pequenos derramamentos com um pano.
  • Ajudar a arrumar a mesa do jantar.
  • Ajudar a limpar o pó de móveis.
  • Colocar os livros e revistas em seus lugares.
  • Ajudar a escolher as frutas e legumes na feira ou supermercado.

💡 Levar seu filho para comprar comida junto com você também é ótimo para ensiná-lo a não comer tanta besteira

Como crianças de 6 a 8 anos podem ajudar em casa?

  • Arrumar a cama ao acordar.
  • Organizar os sapatos.
  • Dar apoio em tarefas simples na hora de cozinhar.
  • Pegar a correspondência na caixa de correio. 
  • Ajudar a preparar a mesa para as refeições com mais autonomia.
  • Tirar o lixo (com supervisão).
  • Ajudar a fazer a lista de compras para o mercado.
  • Organizar a mochila da escola (com supervisão).
  • Ajudar a regar as plantas ou cuidar de canteiros simples.

💡 Cozinhar com o seu filho é uma das melhores tarefas. Além de ajudar, também é uma habilidade valiosa, que ele usará por toda a vida. Quanto antes começar, melhor! 

Como crianças de 9 a 11 anos podem ajudar em casa?

  • Preparar lanches simples para si ou para os irmãos.
  • Ajudar em pequenos eventos, como encher balões para aniversários.
  • Lavar e enxugar a louça.
  • Ajudar a varrer ou passar pano na casa.
  • Dobrar roupas.
  • Cuidar de irmãos mais novos (com supervisão). 
  • Ajudar a guardar as compras do supermercado. 

Como adolescentes de 12 a 14 anos podem ajudar em casa?

  • Preparar refeições mais complexas.
  • Ajudar a planejar o cardápio da semana e a fazer as compras.
  • Acompanhar os irmãos mais novos em atividades extracurriculares, como passeios ou idas ao parque (com supervisão, dependendo do caso).
  • Dar apoio para montar móveis simples ou prateleiras.
  • Ajudar a lavar o carro.
  • Dar banho nos pets (com supervisão).
  • Organizar e limpar áreas comuns da casa, como sala de estar ou cozinha. 
  • Colocar as roupas na máquina de lavar, separadas por cor.

Como adolescentes de 15 anos ou mais podem ajudar em casa?

  • Ajudar os irmãos mais velhos com lição de casa ou trabalhos da escola.
  • Limpar as janelas.
  • Aspirar a casa.
  • Fazer trabalhos no jardim, como varrer a calçada, ou cuidar de plantas maiores.
  • Ser responsável por limpar o próprio quarto. 
  • Ter mais autonomia para fazer compras. No caso de pagamentos online, sempre com supervisão.

Como convencer seu filho a ajudar em casa?

Precisa de muita paciência e de uma série de estratégias. Em geral, a abordagem é a mesma independente da idade. Veja as principais ações. 👇

  • Seja realista. Não espere que seu filho fique mega animado ou seja solícito para fazer as tarefas de casa, se ele não tem este hábito. Precisa pedir e insistir.
  • Comece cedo. Quanto antes você começar, mais fácil criar o hábito. 
  • Dê o exemplo. Crianças aprendem por imitação, então faça as tarefas, de preferência sem reclamar.
  • Crie uma rotina. Inclua tarefas domésticas na rotina diária ou semanal dos seus filhos.
  • Escolha as tarefas certas. As tarefas devem ser desafiadoras, mas alcançáveis para a criança. Se for muito fácil, básico, ou chato, tira a vontade de fazer. Se for muito complexo também.
  • Trabalhem juntos. Acelera o processo, cria vínculo, e mostra que lavar um prato não é o fim do mundo.
  • Elogie o trabalho. Reconheça o esforço mesmo quando o resultado não for perfeito.
  • Dê escolhas. Ao invés de falar “lave a louça”, diga que precisa de ajuda e pergunte se a criança prefere “lavar a louça” ou “limpar o balcão”. A sensação de controle dá mais motivação.
  • Crie um sistema de recompensas. Pode ser uma mesada quando completar as tarefas, ou dar pontos a cada tarefa, que a criança pode trocar por alguma recompensa como mais tempo de tela, ou escolher o jantar do próximo dia. 
  • Seja flexível. Tem dias em que seu filho está cansado, ou com um trabalho difícil pra entregar na escola. Mostre compreensão nessas horas, ao invés de cobrar que ele faça a tarefa na hora. Veja outra forma dele ajudar, em outro momento. 

Se você tiver bastante paciência e tempo livre, uma ideia super legal é transformar as tarefas domésticas em jogos.

👇 O exemplo abaixo transformou as tarefas em missões de RPG! Por exemplo, a primeira diz: “Os duendes invadiram os aposentos da Rainha e da Princesa, causando danos incalculáveis. Restaure a paz e seja recompensado! (limpe a sala de estar)”.

lista com tarefas de casa transformadas em aventuras

O que fazer quando os filhos não ajudam em casa?

E, se você já pediu, foi flexível, paciente, e ainda assim, nada de receber ajuda? 🤔 Tente as estratégias abaixo:

  • Comunicação aberta. Explique que ajudar em casa é importante e que todo mundo precisa colaborar.
  • Reavalie as tarefas. Veja se está tudo de acordo com a idade, ou se tem outras tarefas que eles podem fazer.
  • Foco na rotina. Crie um cronograma, com dia e horário para cada tarefa. Não tenha medo de cobrar.
  • Incentive e cobre. Crie um sistema de recompensas. Se fizer, ganha pontos, se não fizer, perde tempo de videogame.
  • Resolvam o problema juntos. Pergunte porque ele não quer ajudar. É preguiça? Seu filho sente que tem pouco tempo livre? Ou é algo além?
  • Dê ajuda. Oriente e faça as tarefas juntos, pelo menos nas primeiras vezes, ou se a tarefa for mais complexa.
  • Seja consistente. Não desista se as crianças mostrarem resistência! 

mãe acalma criança que está chorando em frente à máquina de lavar roupa, representando o conceito de criança que não gosta de ajudar em casa

É obrigação do filho ajudar em casa?

Os seus filhos DEVEM ajudar em casa. Não é questão de querer, é questão de precisar. Mas, na hora de falar isso com ele, use a seguinte linha de raciocínio. 👇

É mais produtivo pensar e falar das tarefas como uma parte da vida em família. Todo mundo precisa ajudar, mas não é sobre encarar como obrigação. É sobre assumir um compromisso para tornar a vida dos outros mais fácil.

De certa forma, é igual fazer um trabalho em grupo no colégio. Ninguém gosta de fazer tudo sozinho, e deixar as outras pessoas assinarem, sem terem colaborado, né?

É uma questão de responsabilidade: se todo mundo faz uma parte das tarefas, ninguém fica cansado. Todo mundo precisa ajudar, porque todo mundo mora na casa. Simples assim!

Ou seja: também pode mandar esse post pro maridão também, se ele não estiver colaborando.🤣

pai, mãe e filha ajudando nas tarefas domésticas, limpando o balcão da cozinha

Brincadeiras à parte, o discurso certo é: se cada um fizer a sua parte, ninguém fica sobrecarregado. Todo mundo precisa ajudar porque é o certo a se fazer, não porque é obrigação. 😉

Espero que as dicas te ajudem! Comente aqui quais estratégias deram certo aí na sua casa.

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Como criar filho com pais separados sem traumas? https://otomodospais.com.br/blog/como-criar-filho-com-pais-separados/ https://otomodospais.com.br/blog/como-criar-filho-com-pais-separados/#respond Fri, 20 Sep 2024 14:59:48 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=3706

A separação nem sempre é fácil – dói para o casal e para os filhos. A rotina e a relação com os pais muda, e nem sempre as crianças e adolescentes entendem de verdade o que acontece.

O melhor jeito de criar filhos com pais separados é através da comunicação aberta e efetiva:

  • Explique a situação com sinceridade para seu filho.
  • Tente manter a rotina o mais próximo possível de como era antes da separação.
  • Não envolva os filhos nas discussões do casal.
  • Comunique à escola para eles ficarem de olho no comportamento da criança.
  • Use linguagem amorosa, dê muitos beijos e abraços no seu filho para mostrar que ele não tem culpa de nada. 
  • Mantenha comunicação com o pai ou mãe da criança para falar sobre as necessidades dela.

É uma situação complexa, mas seguindo as dicas deste post, fica mais fácil.

Continua lendo para ver mais detalhes e entender os possíveis traumas que a separação pode gerar nos filhos.

20 dicas de como criar filho com pais separados 

O segredo de criar o filho com pais separados está na comunicação e em manter a rotina ao máximo possível, na casa do pai e da mãe dele.

Veja dicas gerais de como fazer, estratégias específicas para pais que se dão bem, e o que fazer se você e o pai ou mãe da criança não se falam mais. 

O principal é:

  1. Manter canais de comunicação com o parceiro: Se não quiser pessoalmente, pode ser WhatsApp, e-mail, ou qualquer coisa assim. O importante é conseguir falar sobre as necessidades da criança.
  2. Mantenha a rotina: Isso deixa o filho mais seguro e confiante. Combine horários consistentes para escola, lazer, sono, alimentação, etc., para ambas as casas.
  3. Não faça competições: Você e seu parceiro precisam COLABORAR para criar seu filho, não COMPETIR para ser o preferido dele.
  4. Participem igualmente: Os dois pais devem estar por dentro da rotina do filho, acontecimentos da vida do filho, datas importantes e afins. 
  5. Seja sincero com o seu filho: Explique o que está acontecendo (de acordo com a idade dele). Deixe ele tirar dúvidas e não esconda a situação. Ajuda a entender que não é culpa dele.
  6. Seja flexível: Se for pelo bem-estar da criança, prepare-se para fazer ajustes na sua agenda para acomodar as necessidades do outro pai e da criança.
  7. Mostre otimismo: A criança precisa entender que os pais ainda a amam, e que essa separação não define o futuro dela. Mostre diariamente que ela é amada.
  8. Acione sua rede de apoio: Se ficar difícil dar conta de trabalho e família como pai ou mãe solo, peça ajuda de amigos ou familiares até se estabelecer. Mas, lembre-se de oferecer um ombro amigo a eles também, quando a sua vida estiver nos eixos.
  9. Respeite o pai ou mãe da criança: Talvez você não queira ver essa pessoa nem pintada de ouro, mas evite criar intrigas entre seu filho e ela. 
  10. Avise a escola: Comunique os professores sobre a situação. Eles te ajudarão a observar mudanças de comportamento ou possíveis sinais de algum trauma.

Lembre-se: você não tem mais um relacionamento com o pai ou mãe da criança, mas seu filho sim, e ele ainda a ama. 

homem com as mãos em uma balança com bonequinhos azuis e rosas, representando pai e mãe separados

Dicas para pais separados que se dão bem

Quando os pais se dão bem, a questão é mais entrar em acordo sobre rotina e tomar as decisões. As dicas acima continuam valendo, mas além delas: 

  1. Colaborem na tomada de decisões: Converse ativamente com o pai ou mãe da criança sobre educação, saúde, atividades extracurriculares, e por aí vai.
  2. Participem ativamente: Compareçam a eventos escolares, atividades esportivas e eventos culturais juntos, sempre que possível.
  3. Respeitem a privacidade do outro: Vocês se dão bem, mas não tem mais um relacionamento. Evite excesso de intimidade ou envolvimento com a vida do pai ou mãe da criança, para não confundir seu filho.
  4. Conversem com a criança: Incentivem seu filho a expressar os sentimentos sobre a separação de forma honesta. Talvez ele fale algo que vocês não gostem de ouvir, mas esse espaço é importante para ele.
  5. Celebrem juntos: Quando seu filho tirar nota boa na escola, avise ao pai ou mãe da criança. Quando ele fizer um desenho bonito, lembre o pai de pedir para ver quando passar os dias dele com a criança. Reforce o comportamento positivo. 

Dicas para pais separados que não se falam

Se a separação foi ruim, converse apenas o necessário para priorizar o bem-estar da criança. E, se sentir que o pai ou mãe não está colaborando, ou não dá pra resolver os problemas amigavelmente, procure seus direitos. 

O foco é proteger a criança do conflito, sem contaminá-la com as desavenças de vocês:

  1. Evite brigas: Mantenha os conflitos longe dos olhos e ouvidos do seu filho. Separação já é difícil, com os pais brigando, então…
  2. Comunique-se por canais mediados: Se não der mesmo pra se comunicar diretamente, faça por escrito, como e-mail, ou mediado por terapeuta ou advogado, para ter algum registro das conversas.
  3. Siga acordos legais: Quando for para o juiz, siga as indicações dele. E, se a outra pessoa não estiver cumprindo a parte dela, obtenha registros para poder cobrar depois.
  4. Defina limites claros: Estabeleça limites e expectativas sobre conversas e comportamento com o pai ou mãe. Ajuda a diminuir conflitos desnecessários.
  5. Converse com a criança: Reforce que você ama muito seu filho, e o pai ou mãe dele também, e que o problema não é culpa dele. É ideal fazer isso sempre, mas é ainda mais importante quando os pais não se dão bem.

Se a relação for realmente tóxica, procure ajuda profissional. Pode ser com mediação familiar ou terapia.

pais brigando ao fundo, e criança no meio, triste e abraçando um ursinho

Possíveis traumas de filhos de pais separados

Se você está lendo esse texto, já sabe que essa situação pode se tornar um problema, né?

Não acontece com todo filho de pais separados, mas os impactos emocionais são comuns. Eles dependem bastante da idade da criança, dinâmica familiar e de como foi a separação.

As principais questões são:

  • Ansiedade e estresse: Devido à dificuldade de lidar com as mudanças bruscas, e se adaptar à nova rotina com duas casas.
  • Sentimento de culpa: Muitas crianças pensam que fizeram algo de errado e por isso os pais estão se separando.
  • Conflito de lealdade: A criança pode se sentir dividida entre os sentimentos pelo pai ou pela mãe. Ou que os pais vão achar que ela tem um pai preferido, ou até que ela precisa escolher um lado…
  • Queda de desempenho escolar: Desânimo para estudar ou perda de interesse na escola (e em outras atividades também).
  • Dificuldades em relacionamentos futuros: Algumas crianças podem sentir dificuldade em confiar e se comprometer, com base no relacionamento dos pais.

Em casos mais graves, de separações muito mal gerenciadas, podem acontecer casos de depressão ou ansiedade. Nesse caso, precisa de apoio profissional para diagnosticar e tratar.

Pais separados devem sair juntos com os filhos?

Essa decisão varia de acordo com cada casal, pensando sempre no que é melhor para a criança.

Depende de vários fatores, incluindo relacionamento entre os pais, motivo das saídas, idade da criança e comunicação com os filhos.

👇 Leve isso em consideração antes de decidir:

  • Crianças mais velhas ou adolescentes tendem a entender melhor a dinâmica entre os pais separados.
  • Se o relacionamento dos pais for tranquilo, é ok sair de vez em quando, desde que isso não gere falsas expectativas na criança ou no parceiro.
  • Explique porque os pais estão saindo juntos. Diga que, mesmo eles não sendo mais um casal, ainda amam muito o filho e querem participar da vida dele, por isso saem juntos às vezes.
  • Se os pais brigam muito quando estão juntos, é melhor evitar as saídas conjuntas.
  • Pergunte se o filho está ok com os pais saírem juntos. Se ele desaprovar, é melhor evitar.
  • Não saiam juntos sem propósito. Isso pode confundir a criança, principalmente as mais jovens. Se for para algum evento importante, como aniversário, apresentação na escola, partida de futebol ou etc, aí tudo bem. 

menina segurando a mão dos pais

Quais os direitos de um filho de pais separados?

O divórcio não muda os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos. 

Toda criança e adolescente tem direito à educação, saúde, moradia, lazer e educação. Os pais precisam cumprir financeiramente com isso, mesmo depois da separação, ou se a criança morar só com um deles. Por isso existem leis que regulamentam a pensão alimentícia.

O filho de pais separados também tem o direito de conviver com ambos os pais, respeitando os limites estabelecidos sobre a guarda. Isso inclui visitas alternadas, e em datas especiais, como aniversários, feriados ou férias escolares.

Da mesma forma, os pais participam igualmente de decisões importantes da vida dos filhos, como viagens no Brasil e para o exterior, mudança de cidade, colégio ou faculdade.  

Ou seja: apesar de ser uma mudança de rotina brusca na vida das famílias, as leis brasileiras fazem o possível para que os filhos não sejam afetados e recebam assistência durante toda a vida.

E quais são os direitos dos pais e mães divorciados?

Alguns direitos de pais e mães separados estão relacionados ao matrimônio. São os casos de separação de bens, ou divisão em participação de empresas.

Em relação aos filhos, o principal direito das mães é a pensão alimentícia, como forma de assegurar o cuidado da criança.

Também está em votação um pacote com diversos benefícios para mães que criam os filhos sozinhas

O principal direito dos pais separados em relação aos filhos é pedir guarda compartilhada, e se não conseguir, ter o direito de visitar os filhos regularmente.

Muitas pessoas pensam que a guarda total do filho é direito da mãe, mas não é bem assim. Este texto explica os detalhes das leis sobre isso.

No caso das visitas, elas devem ser combinadas com a mãe, sempre respeitando a privacidade dela, e os interesses e rotina do filho. 

A separação é difícil, mas nem sempre deixa traumas. Seguindo as dicas do post, certamente seu filho ficará mais tranquilo em relação a tudo.

Te desejo muita força para lidar com esse momento, mas tenho certeza de que você e sua família serão muito felizes. 💜

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Checklist de férias com crianças para a viagem perfeita https://otomodospais.com.br/blog/checklist-de-ferias-com-criancas/ https://otomodospais.com.br/blog/checklist-de-ferias-com-criancas/#respond Sat, 14 Sep 2024 18:00:35 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=4201

Viajar com a família é sempre incrível. 🥰 A única parte chata de férias com crianças é planejar tudo.

Tem partes legais no planejamento, como escolher o destino, o hotel, montar os roteiros… Mas outras nem tanto, como lembrar se está levando todos os documentos, se o carregador está na mochila, e fazer tudo caber nas malas.

Os checklists de férias do Tomo dos Pais te ajudam com as partes chatas. Hoje você verá listas com tudo o que precisa se preocupar para as férias. É só abrir o post quando for viajar, checar se está tudo certo, e curtir as férias com as crianças! 

👉 Primeiro tem um checklist geral.

👉 Depois checklists específicos para cada tipo de viagem. 

Como organizar uma viagem com crianças?

O que você não pode esquecer na hora de pensar nas férias com as crianças:

  • Escolher destinos com várias atividades para crianças.
  • Incluir pausas para descansar no meio dos roteiros. 
  • Planejar levar lanchinhos saudáveis ou snacks rápidos.
  • Planejar levar brinquedos, filmes, ou afins para distrair as crianças durante a viagem.
  • Escolher horários de viagem que combinem com a rotina de sono das crianças, especialmente das menorzinhas.
  • Incluir atividades para a família toda, não só para os pequenos e pequenas.
  • Ver se precisar alugar carrinhos de bebê ou berços.
  • Olhar os requisitos de vacinação, caso vá para outros países. 
  • Verificar os itens disponíveis na hospedagem. Por exemplo, se for à praia, veja se tem cadeiras e guarda-sol na casa que está alugando.

Onde ir com as crianças nas férias?

O Brasil tem vários destinos bacanas para férias com as crianças. Aqui estão algumas opções de cidades legais:

  • Guarujá (SP).
  • Petrópolis (RJ).
  • Foz do Iguaçu (PR).
  • Penha (SC), cidade do Beto Carrero World.
  • Paraty (RJ). 
  • Bonito (MS), perfeita para contato com a natureza.
  • Fortaleza (CE).
  • Gramado (RS).
  • Porto Seguro (BA).
  • Maragogi (AL), com piscinas naturais em alto-mar.
  • Fernando de Noronha (PE).
  • Recife (PE).
  • Olinda (PE).
  • Florianópolis (SC).
  • Búzios (RJ).
  • Rio de Janeiro (RJ).
  • São Paulo (SP).
  • Maceió (AL).
  • Balneário Camboriú (SC).

Fora do país, algumas opções bacanas indicadas pelo TripAdvisor são:

  • Nova Iorque (EUA).
  • Londres (Inglaterra).
  • Florença (Itália).
  • Dublin (Irlanda).
  • Honolulu (Havaí).
  • Orlando (EUA).
  • Roma (Itália).
  • Cartagena (Colômbia).

atração da água do beto carrero, um dos destinos preferidos de férias com crianças

Checklist de férias com crianças

Esta é a lista de itens essenciais que precisa levar para qualquer viagem com crianças ou em família.

As coisas das crianças: 

  • Documentos: passaporte, RG ou certidão de nascimento, caderneta de vacinação, carteirinha do SUS ou do plano de saúde. 
  • Remédios: para situações básicas, como febre, enjoo, alergia, curativos. 
  • Escova de dentes, escova de cabelo, xampu, desodorante, sabonetes.
  • Protetor solar.
  • Acessórios para dias de calor: chapéu, boné, e óculos de sol.
  • Acessórios para dias de frio: meias grossas, gorros, e luvas, no inverno.
  • Brinquedos.
  • Garrafinha de água. 

Para as malas dos pais, além dos itens acima inclua:

  • Cartões de crédito/débito, ou dinheiro em espécie. 
  • Passagens (se for digital, tenha os QR Codes sempre à mão, sem precisar de internet para acessa-los). 
  • Itens de beleza, como skincare, maquiagem, perfumes, barbeador e creme. 
  • Eletrônicos, como celulares, tablet ou câmera.
  • Carregadores e powerbanks para os eletrônicos.
  • Fones de ouvido.
  • Bolsa ou necessaire com itens de higiene básicos.
  • Lanchinhos ou snacks.
  • Mamadeira, se a criança estiver nessa fase. 
  • Protetor solar, óculos de sol e chapéu.
  • Garrafas de água.
  • Adaptador de tomada, dependendo do seu destino. 
  • Lista com contatos de emergência (faça antes e salve no celular).
  • Canguru/sling, se o seu filho estiver na idade para isso. 
  • Mala de mão: arrume com muda de roupa extra para as crianças, remédios essenciais, lenços umedecidos, itens básicos de higiene e protetor solar.
  • Fraldas extras e creme para assadura, se a criança estiver nessa idade.

Sobre os brinquedos, os melhores tipos para levar são:

  • 🛫 Para viagens de avião: que sejam pequenos e leves, sem barulho, e não façam sujeira, como revistinhas de passatempo.
  • 🚗 Para viagens de carro: que sejam fáceis de manusear e não façam sujeira. Podem ser maiorzinhos, como bonecos de super-heróis.

💡 Se as crianças tiverem celular ou tablet, pode levar, mas tenha atenção ao tempo de tela delas. 

Esses são os itens fundamentais em qualquer viagem, mas que são fáceis de esquecer. 

casal colocando mochilas no porta-malas do carro para viajar

Checklist de férias em família na praia

Quando for para a praia, além dos itens do checklist essencial, leve o seguinte:

  • Brinquedos de praia: balde, pazinha, prancha, bolas, raquetes, etc.
  • Boias de braço. 
  • Protetor solar extra (o certo é passar de 2h em 2h, ainda mais debaixo de sol)
  • Lanchinhos leves, incluindo frutas como melancia ou manga (para comer na ida), e já cortadas para evitar bagunça.
  • Mudas de roupa para ir à praia (vão sujar muito de areia).
  • Chinelos. 
  • Toalhas de praia, mantas ou esteiras.
  • Cadeiras e guarda-sol (se for de carro e tiver espaço).
  • Bolsa térmica. 
  • Sunga, biquíni ou maiô para as crianças.
  • Capas protetoras ou sacos plásticos para guardar celulares quando estiver na areia.
  • Toalhas de banho e roupa de cama extra (se não tiver onde você estiver hospedado).
  • Talco (para tirar aquela areia chata entre os dedos, e em outras partes do corpo).
  • Sacos para guardar roupas úmidas ou sujas de areia.

Família colocando as malas no carro para ir à praia, representando o conceito de família sólida depois da mãe apresentar o namorado aos filhos

Checklist de férias em família no parque de diversões

Quando for ao parque, além dos itens do checklist essencial, leve o seguinte:

  • Celular com app do parque baixado, com mapa, atrações, etc. 
  • Reservas das atrações pagas, se tiver.
  • Lanchinhos leves para fazer nas filas.
  • Protetor solar extra. O ideal é passar de 2h em 2h, então tem que levar bastante.
  • Toalhas de banho e de rosto. 
  • Muda de roupa extra (evite saia ou vestidos, caso vá em montanha-russa ou outros brinquedos do tipo).
  • Repelente (pesquise antes se precisa no lugar que você vai).
  • Guarda-chuva ou capa de chuva (pro caso de você dar azar).
  • Sacos para guardar roupas sujas/molhadas.
  • Garrafinha de água. 
  • Tênis ou outros calçados confortáveis para caminhar.
  • Chinelos, caso canse de passar o dia no parque com sapato fechado.
  • Lista de quais alimentos não pode levar no parque (como garrafas de vidro ou alimentos perecíveis).

crianças em carrinhos de brinquedo de parque de diversões

Checklist de férias em família internacionais

Para viajar a outro país, o checklist é bem parecido com os anteriores. Precisa se atentar mais para questões de conversão de moeda, aos documentos exigidos, e ao que pode e não pode levar nas malas.

O que não pode esquecer de fazer, nem de levar, é o seguinte:

  • Passaporte e visto para entrar no país.
  • Comprovante de reserva em hotel.
  • Comprovantes de seguro viagem.
  • Ativar cartões para uso internacional.
  • Digitalizar documentos importantes.
  • Planejar se vai trocar o dinheiro antes da viagem, levar dinheiro para trocar no país de destino, ou se vai usar o cartão para sacar em um caixa eletrônico de lá.
  • Dividir o dinheiro entre bolsa, doleira e carteira (assim se acontecer um imprevisto, não perde tudo).
  • Se fizer uso de medicações específicas, leve receita. Antes de ir verifique se aquele remédio é permitido no país (a Rússia é um exemplo de país com restrições sérias sobre isso). 
  • Se informe sobre objetos que não pode levar no avião, ou itens que não podem entrar no país de destino (como réplicas de armas de fogo ou plantas).
  • Se for um país onde a internet não é confiável, leve um mapa físico do local.
  • Cartão de memória extra (se levar câmera e tirar muitas fotos).
  • Se tiver uma comida específica que as crianças gostam e é difícil de achar no país, veja se é permitido levar no avião.

família com malas no aeroporto, apontando para telão com informações sobre o voo

Agora que você já sabe como se preparar e o que levar em cada tipo de viagem, é só curtir as férias com as crianças! 😁

Se tiver alguma ótima dica para outros pais, deixe-a aqui nos comentários! 👍

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Teatro infantil: guia para levar as crianças ao teatro https://otomodospais.com.br/blog/teatro-infantil/ https://otomodospais.com.br/blog/teatro-infantil/#respond Sun, 04 Aug 2024 17:16:00 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=4281

Teatro infantil é uma das atividades mais divertidas para as crianças. Estimula a imaginação, ensina sobre os sentimentos, e afasta os pequenos e pequenas das telas.

E o melhor de tudo: os espetáculos são super acessíveis! 💛 Neste post tem todas as dicas para não errar na hora de levar as crianças ao teatro — além de peças completas para assistir e entender como é. 😁

Como faço para levar as crianças ao teatro?

Levar seus filhos ao teatro é bem simples:

  • Pesquise as peças infantis na sua cidade. Veja no site da prefeitura da sua cidade, sites dos teatros da cidade, ou pesquise “companhia de teatro perto de mim” no Google.
  • Veja a lista de opções em cartaz na internet.
  • Escolha a peça e compre os ingressos. Em alguns casos é de graça ou o ingresso é uma doação de alimento ou roupa.
  • Chegue ao local um pouco antes de começar.
  • Aguarde o espetáculo e divirta-se! 🎭

Fora essa parte mais “padrão”, precisa observar alguns detalhes na hora de ir com as crianças. 👇

  • Veja a classificação indicativa da peça. Tem muitas que parecem inocentes, mas trabalham temas mais pesados. Use o bom senso para escolher.
  • Combine as regras de comportamento antes de ir. Como se comportar na sala, quando é hora de aplaudir, lembre que não pode conversar com as crianças ao lado, etc. 
  • Tem algumas peças interativas, em que os atores fazem contato direto com as crianças. Se for o caso, avise para os seus filhos antes. Os mais tímidos não costumam gostar.
  • Não explique a peça inteira a ele. Se a criança ficar com dúvidas, responda rapidinho no meio do espetáculo, mas deixe a criança imaginar os temas e respostas primeiro.
  • Conversem sobre a peça depois que ela terminar. Pergunte o que ele achou, o que entendeu, e aí sim dê os detalhes, se precisar.
  • Antes de entrar, informe-se sobre a duração da peça, planeje se precisa comer algo antes, comprar uma bebida, e leve o seu filho ao banheiro antes de começar.
  • Evite sair no meio da peça. 😅 Atrapalha os atores e quebra a imersão do seu filho e das pessoas em volta.
  • Várias peças são no escuro, com luzes só no palco. Oriente seu filho e prepare-o para o momento. Muitas crianças ficam desconfortáveis, principalmente se for a primeira vez no teatro.
  • Se o seu filho chorar por alguma razão, levante-se e saia com ele rapidamente. Fique do lado de fora e pergunte se ele quer voltar. Se falar que não, tentem de novo outro dia. 

fundo de um teatro, mostrando as cadeiras com as crianças sentadas assistindo espetáculo de teatro infantil

Com qual idade pode ir no teatro?

Não tem idade certa para ir ao teatro. Hoje tem peças para todas as faixas etárias, até bebês. A única restrição é que crianças menores de 10 anos só podem entrar e permanecer no espetáculo acompanhadas de pais ou responsáveis.

Dependendo da idade do seu filho, precisa se atentar mais para o comportamento. Explicar que não precisa ter medo do escuro ou dos sons altos, que é pra se comportar, que não pode jogar pipoca nem chutar a cadeira da frente, e por aí vai. É igual ir ao cinema.

É bacana a primeira vez no teatro ser com a família, especialmente se o seu filho for pequeno. Fica mais fácil acompanhá-lo, ver se está gostando, ou explicar as coisas. E, se ele se apaixonar por teatro, você com certeza quer estar lá na construção dessa memória tão importante. 💘

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Como escolher a peça para levar meus filhos?

Procure por peças de teatro infantil. É um gênero próprio de peças para bebês, crianças e jovens adolescentes. Aí você escolhe a peça com base no tema e na classificação indicativa.

Uma boa peça tem as seguintes características: 

  • As histórias são fáceis de entender.
  • Os personagens são divertidos e interessantes.
  • Os cenários são coloridos. 
  • As peças passam uma mensagem educativa, como importância da amizade, respeitar as diferenças, ou preservar a natureza. 
  • Nem sempre essa mensagem é uma “lição de moral” no final. Às vezes fica implícito e a criança precisa perceber por conta própria.

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🎭 Os estilos principais de teatro infantil são:

  • Musicais: as histórias são contadas por meio de música. 
  • Comédia: são histórias engraçadas, às vezes com atores vestidos de palhaço.
  • Fantoches: teatro em que os personagens são marionetes, ou fantoches de pano.
  • Contos de fada: adaptações das histórias clássicas, como O Mágico de Oz. 

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Qual o objetivo de levar as crianças ao teatro?

Se você está lendo esse texto eu não preciso te convencer, né? 🤣

Mas quero falar de um detalhe que nem todo mundo percebe: teatro é sobre sentimento e proximidade.

É expressar sentimentos como alegria, tristeza, e surpresa. Várias formas oferecem isso, mas poucas são tão próximas das crianças, literalmente na frente delas.

Por isso dialoga tão bem com os pequenos e pequenas. Favorece a imaginação delas e mexe com o emocional e com os sentidos.

Tem uma frase ótima que fala sobre a importância do teatro infantil, em um livro da Capes:

O teatro infantil é primo-irmão da literatura infantil, tio dos filmes e desenhos animados para crianças, provavelmente avô ou bisavô dos sites para crianças dos anos 2000, e dos Youtubers e Tiktokers de 2020.

🔮 Levar seus filhos ao teatro é apresentá-los a um mundo mágico, diferente de tudo o que eles já viram nas telas. 

Qual é a importância do teatro infantil? 

É uma opção diferente de passeio, e educa sem entediar a criança. Levar as crianças ao teatro é importante para:

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Se o seu filho gostar e quiser fazer teatro, então… Aí ele aprende muito mais! Autoconfiança, comunicação, oratória, atuação, coordenação motora, leitura, música, dança, entre outras habilidades.

O primeiro passo para destravar todo esse potencial é muito simples, e às vezes sai até de graça: assistir a uma peça de teatro com ele. 🎭

Agora que você já sabe mais sobre teatro infantil, que tal receber sugestões de peças adequadas para a idade do seu filho, direto no seu e-mail? O Tomo dos Pais te entrega isso e muito mais! É uma newsletter com objetivo de facilitar a vida dos pais na hora de organizar a rotina e o lazer das crianças. São dicas práticas para várias áreas, como educação, brincadeiras, passeios, atrações artísticas, e outras atividades para tornar a vida do seu filho épica.

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Como coletar conchas e tesouros da praia de forma ecologicamente correta https://otomodospais.com.br/blog/coletar-conchas/ https://otomodospais.com.br/blog/coletar-conchas/#respond Thu, 27 Jun 2024 12:31:00 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=4324

Coletar conchas é uma das coisas mais comuns quando a gente vai à praia. Levar tatuís, pedrinhas e estrelas-do-mar também. E tudo isso é mesmo lindo, mas são uma parte importante do ecossistema das praias. Se levar pra casa, a natureza sente falta.

Hoje você descobrirá formas de curtir os tesouros do mar, e verá como colecionar memórias da praia sem desrespeitar o meio ambiente.

Por que não pode tirar conchas da praia?

Muita gente nem sabe disso, mas não é recomendável levar conchas para casa. Elas são parte fundamental da vida marinha. 

As conchas são feitas de carbonato de cálcio, e muitos animais dependem dessa substância para se desenvolver. As conchas também são importantes pois:

  • Protegem moluscos.
  • Oferecem abrigo ou viram a casa de algumas animais.
  • São base para o surgimento de algas.
  • Ajudam a transformar gás carbônico em oxigênio.
  • Aves usam as conchas para construir ninhos.

Quer ver um jeito muito legal de ensinar isso para as crianças? Mostre esse episódio do Bob Esponja, onde eles procuram a melhor concha para proteger o Gary. 💘

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Ou seja: sem as conchas, o mar respira pior, e os animais ficam desamparados. 

Infelizmente, muita gente ainda leva as conchas como lembrança. Ficam naquele pensamento de “poxa, é só uma, não vai fazer mal, tem tantas aí no mar…”.

Mas, imagine se todo mundo na praia levar a sua! Logo os bichinhos sentirão falta. 😭

Na verdade, em alguns lugares já estão sentindo. Em algumas praias dos Estados Unidos, França e Itália, coletar conchas virou crime ambiental e gera até multa.

várias conchinhas na praia

E outros tesouros do mar, pode levar?

Além de coletar conchas, muita gente também gosta de colecionar estrelas-do-mar, pedrinhas, tatuís, entre outros objetos. Mas cada um deles tem uma função no meio-ambiente.

Não pode levar nada para casa. A lógica é sempre essa: para você é só uma lembrancinha, mas para a praia, faz toda a diferença.

Provavelmente ninguém vai te impedir, ou te multar, nem nada do tipo. Mas a coisa certa a fazer é deixar lá. 

Quando você leva algo da natureza, ninguém traz de volta. 💡

E se o meu filho quiser brincar com as conchas?

Não tem problema coletar conchas e brincar com elas na areia, só não pode levar pra casa. 

Essa é uma excelente oportunidade de ensinar duas coisas muito importantes para o seu filho:

  1. Respeitar a natureza é deixá-la livre. 
  2. Você não pode pegar tudo o que acha bonito ou legal.

Se você parar pra pensar, a ideia de levar as conchas é criar memórias da viagem, e decorar a casa. Tem várias outras formas de fazer isso, sem tirar nada da praia. Por exemplo:

  • Caminhem pela praia. Observem a natureza, explorem as paisagens, e observem as diferentes espécies de animais que estão ali.
  • Brinquem com as conchas na areia. Peguem as conchas na mão, sintam as texturas, observem se tem algum animalzinho dentro ou perto dela.
  • Usem as conchas para decorar castelinhos na areia. É só não levar embora na hora de sair.
  • Tirem fotos e gravem vídeos mostrando os detalhes da concha. Depois pesquisem sobre elas, descubra quais são os tipos, curiosidades, e quais espécies moram ali.
  • Explique a importância das conchas às crianças. Diga que parecem pequenas comparadas ao tamanho do oceano, mas fazem toda a diferença para sustentar a vida na praia.
  • Se quiser mesmo levar uma lembrancinha, procure algum artesão. Assim você tem uma lembrança ecologicamente correta e ainda apoia a economia local. 😊

menina abaixada na beira-mar para coletar conchas

Se o seu filho ver alguém catando conchas para levar embora, explique que não pode e reforce a importância delas para o mar. Diga que algumas pessoas não sabem o que ele agora sabe, que o certo é não levar a concha para casa. Lembre-o que a natureza não é nossa propriedade.

Outra forma de ensinar sobre isso é alimentar pássaros. Pode dar comida, observá-los e ouvir o canto, mas nunca colocar na gaiola.

Como fazer uma caça ao tesouro com as crianças?

Não pode coletar conchas, mas ainda tem jeitos de caçar tesouros na praia! Você só precisa organizar outros tipos de caça ao tesouro com elas. O jeito mais simples de fazer é:

  1. Comprar algum brinquedo e leve à praia, sem a criança saber. 
  2. Enterrar o brinquedo na areia enquanto a criança está brincando. 
  3. Dar as pistas para seu filho encontrar! Você pode montar um pequeno mapa do tesouro, ou ir falando se está “quente” ou “frio” conforme for chegando perto.

Só precisa tomar cuidado se a praia estiver cheia, porque aí tem risco de outra pessoa achar o tesouro primeiro. 🤣 Se for o caso, veja se tem algum canto mais reservado, ou fique sempre de olho onde você enterrou o tesouro.

👇 Este vídeo mostra como funciona: 

E aí, você já sabia que não podia coletar conchas? Confesso que me surpreendi quando descobri. 😁 Mas tenho certeza que, depois de ler esse post, você nem sentirá falta de fazer coleção quando for à praia.

E, se quiser receber recomendações e guias como este toda semana, mas totalmente personalizadas para a sua família, assine o Tomo dos Pais. É uma newsletter que facilita a vida dos pais na hora de organizar a rotina e o lazer dos filhos. Tem dicas específicas para sua família e em várias áreas: educação, brincadeiras, passeios, atrações artísticas, e muito mais!

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Descubra quando monitorar o celular dos filhos (e quando NÃO fazer) https://otomodospais.com.br/blog/quando-monitorar-o-celular-dos-filhos/ https://otomodospais.com.br/blog/quando-monitorar-o-celular-dos-filhos/#respond Tue, 18 Jun 2024 13:40:00 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=4922

Os smartphones atuais têm relatórios com registros de tempo de tela e de apps mais usados, além de aplicativos específicos para bloquear aplicativos ou conteúdos impróprios conforme a faixa etária, inclusive de forma remota.

Mas em quais situações devemos monitorar o celular dos filhos? 🤔

Você deve fazer sempre que encontrar riscos, mas com muito cuidado para não invadir a privacidade dele. E se precisar monitorar ou controlar o aparelho, seja o mais transparente possível com ele. Nada de fuçar escondido!

Veja abaixo os benefícios e perigos desse controle, em quais situações ele é necessário, e até onde deve ser feito, para evitar sérios problemas de confiança com seu filho. 💔

Quando monitorar o celular dos filhos? Em quais situações?

A internet é muito útil para aprendermos algo assistindo vídeos, jogar, interagir com os amigos e muito mais. Mas ao mesmo tempo, é um espaço que pode conter cyberbullying, conteúdos impróprios, assédio, exploração e outros crimes virtuais. 😱

Como lidar com um ambiente tão complexo? 🤔

Infelizmente não existe resposta definitiva. Depende bastante dos valores familiares, perfil de uso, e da idade dos seus filhos.

Os pais devem monitorar o celular dos seus filhos nestes cenários:

  • O celular atrapalha a rotina: se estiver atrapalhando as atividades do seu filho, como estudos, sono ou interações sociais, pode ser caso de vício em celular. Nesse caso, você pode monitorar para entender o que exatamente está viciando seu filho e desenvolver métodos para reduzir o tempo de uso.
  • Vício em jogos: se o seu filho joga muito, monitorar o uso é uma forma de ter informações para ajudá-lo a reduzir o uso. Você também pode descobrir com quem ele está interagindo nos jogos, se essa for uma preocupação sua.
  • Vício em redes sociais: vale a pena ficar de olho para saber quais tipos de conteúdo ele está consumindo e se está conversando com pessoas estranhas, que não conhece pessoalmente.
  • Passa muito tempo fora de casa: pode ser útil para acompanhar a rotina do seu filho, especialmente se a família viaja bastante, ou ele já está na fase de sair sozinho. Mais por questão de segurança, não para ficar vigiando o tempo todo.

É importante ter muita atenção para não invadir a privacidade dos seus filhos. Isso pode prejudicar muito a relação entre vocês, pois pode causar a impressão de que você é um pai ou mãe controlador.

Quando isso acontece, é muito difícil recuperar a relação, e também pode servir de incentivo para que ele comece a esconder o que faz de você.

Eu devo mesmo monitorar o celular dos meus filhos? 

Não tem resposta certa para essa questão, mas a idade dos seus filhos é um dos principais fatores.

Quando criança, seu filho está mais exposto a vários tipos de situações, desde pessoas mal intencionadas até publicidade abusiva em jogos online. Já quando ele é adolescente, precisa de espaço para se comunicar e explorar novos interesses.

A principal recomendação é:

  • Antes dos 7 anos: nesta idade o ideal é a criança nem ter celular próprio, pois não consegue discernir as situações de perigo. Se já tiver comprado um celular para ela, acompanhe de perto sempre que ela usar.
  • Entre 7 e 12 anos: pode monitorar o uso de forma mais próxima. Nesta fase você deve ensinar seu filho sobre uso responsável e fazer o possível para que ele não use muito o celular.
  • A partir de 12 anos: reduza o monitoramento aos poucos para dar mais privacidade. Reduza o controle conforme perceber um uso mais saudável por parte do seu filho.

Durante o processo você entende melhor os limites de até onde pode ir.

Por exemplo, se o seu filho dorme direitinho, tira nota boa na escola e faz atividades físicas regulares, não precisa monitorar tão de perto. Mas se ele está se expondo demais nas redes sociais ou conversando com pessoas muito mais velhas do que ele, aí precisa ficar em cima para entender o que está acontecendo.

Além disso, se for usar um aplicativo de monitoramento, converse com ele sobre os motivos.

Posso vigiar o celular do meu filho sem ele saber? 

Faça isso apenas se você achar realmente fundamental para a segurança dele.

Você quer proteger seu filho de conteúdos inapropriados? Ele está sofrendo cyberbullying? Suspeita que algum predador está o seguindo nas redes sociais? Então pode fazer sentido monitorar sem ele saber, mas ainda assim você poderia conversar com ele antes.

Ou você acha que seu filho está escondendo algo? Acha que ele usa o aparelho demais e não falou com ele antes? Tem medo de vício em celular? Quer saber o que ele conversa com os amigos no WhatsApp? Então não vale a pena.

Acompanhar a vida digital do seu filho sem ele saber é a receita para uma briga feia quando ele descobrir, principalmente se for adolescente, e pode quebrar a confiança que ele tem em você.

Tem várias razões para seu filho não querer compartilhar absolutamente tudo com você:

  • Seu filho pode sentir que você não confia nele (e, sinceramente, se você invade sua privacidade escondido, talvez ele tenha razão…).
  • Podem ter coisas que ele não quer que você saiba, não por maldade, mas talvez por não estar pronto para compartilhar ainda.
  • Tem temas que ele se sente mais à vontade para conversar com outros adolescentes ou parentes.
  • Ele está na fase de ser mais independente dos pais.

Na maioria das situações existem abordagens mais saudáveis para controlar o celular.

Comece conversando. Explique os perigos e diga que está preocupada com alguma situação específica. Cheguem juntos a um consenso sobre usar um aplicativo de monitoramento.

Vocês também precisam fazer um combinado para você não ver conteúdos privados dele, como as mensagens no WhatsApp ou no Instagram. Acompanhe apenas o que realmente faz sentido você saber, como conversas com pessoas estranhas ou tempo de uso de aplicativos.

irmãs usando o celular, sentadas em cima da cama, com iluminação baixa, representando a geração tiktok

Não controle o celular para castigá-lo ou para obrigá-lo a focar nos estudos, nem vigie escondido. Isso cria desconfiança e abala as relações.

Ao invés disso, use as ferramentas como base para conversar e se envolver na rotina dele. Assim você alcançará um equilíbrio mais saudável de uso de tecnologia, com as ferramentas de controle sendo apenas um meio para dar mais segurança e ele.

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Como tirar o vício em celular do meu filho? Dicas para crianças e adolescentes https://otomodospais.com.br/blog/vicio-em-celular/ https://otomodospais.com.br/blog/vicio-em-celular/#respond Fri, 14 Jun 2024 16:41:00 +0000 https://otomodospais.com.br/blog/?p=4896

Seu filho passa muitas horas na frente do smartphone, a ponto de afetar a rotina e as relações sociais dele? Então provavelmente é caso de vício em celular.

Tem algumas pessoas que sentem até medo de ficar sem o aparelho. Isso se chama “nomofobia”, é caracterizado pela ansiedade ou temor de desligar o aparelho, e pela dificuldade em passar tempo longe da tela.

O vício é causado por uso excessivo, que cria dependência da dopamina, considerada o “hormônio do prazer”. O caminho para se livrar deste ciclo é:

  • Estabelecer metas de uso saudável.
  • Identificar a causa do uso excessivo.
  • Propor atividades divertidas alternativas.

Não é só mandar desligar 😒. Você precisará se esforçar para substituir o celular por outras formas de diversão.

Neste post você conhecerá os principais sintomas, causas e consequências do vício em telas para crianças e adolescentes. Essas dicas te ajudarão a evitar a exposição excessiva e como reverter a situação.

Quais os sinais de que seu filho está viciado no celular?

O principal indicativo é o celular atrapalhar as atividades cotidianas. Ou seja, a criança ter dificuldades na escola, problemas de relacionamento, irritabilidade, apresentar distúrbios de sono, entre outros.

Além disso, o tempo de tela também dá uma pista. Quem está viciado passa muitas horas na frente do celular todos os dias.

E o principal ponto: não conseguir desligar o aparelho. É se sentir incomodado e ansioso quando não pode usar o aparelho para jogar, conversar com os amigos, ou ver uma rede social.

Existem vários níveis de dependência e também tem pessoas que usam várias horas sem viciar. Para saber se é nomofobia de fato, é necessária avaliação profissional feita por um psicólogo.

Mas com ou sem diagnóstico, se está prejudicando a vida do seu filho, é algo que precisa ser resolvido! 💪

Como se comporta uma pessoa viciada em celular?

Alguns comportamentos são característicos quando alguém está usando as telas em excesso. Vale para celular e outros tipos de eletrônicos, como videogame ou computador.

Tenha atenção a estes sinais:

  • Dificuldade em se divertir fora das telas.
  • Dificuldades de relacionamento com outras pessoas.
  • Irritabilidade, estresse, ou tristeza quando não estão na frente das telas.
  • Queda de desempenho nos estudos.
  • Falta de sono, ou sono com má qualidade.

A partir de quantas horas de uso é considerado vício?

Não existe um “limite” de horas de uso para ser considerado vício.

O que você pode pensar é: quantas horas por dia é saudável usar o celular?

A resposta varia de acordo com diferentes institutos de pesquisa e instituições de pediatria. Mas, em média, recomenda-se usar no máximo de 2 a 4 horas por dia. Na prática é difícil chegar a esses números, mas a ideia é tentar se aproximar ao máximo.

Mais do que isso pode causar problemas de desenvolvimento e efeitos negativos, que podem levar ao vício em celular.

Recomenda-se adaptar o tempo de tela de acordo com a faixa etária da criança ou adolescente:

  • Menos de 2 anos: não deve ter nenhum contato com eletrônicos.
  • Entre 2 e 5 anos: usar 1 hora por dia.
  • Entre 6 e 10 anos: no máximo 2 horas por dia.
  • De 18 anos em diante: de 3 a 4 horas por dia.

Veja abaixo um guia completo sobre o tempo de tela por idade, segundo as principais organizações de saúde, atualizado para 2024.

Como descobrir se meu filho tem vício em telas?

Em geral, os sintomas do uso excessivo de eletrônicos são os mesmos para crianças e adolescentes.

Se o seu filho apresentar alguma mudança de comportamento parecida com as listadas abaixo, confira quanto tempo de tela ele consome diariamente. A partir daí, comece a investir mais a fundo os sinais de vício.

  • Sensação de dependência: dificuldade em desconectar, irritabilidade ao ficar sem, ou sensação de ansiedade por não estar usando os eletrônicos.
  • Dificuldades de interação: dificuldades excessivas com a interação presencial, especialmente se elas começaram depois de ele usar mais o celular.
  • Distúrbios de sono: acontece pela exposição à luz azul das telas. Pode interferir em padrões de sono, incluindo passar a noite acordado, ter sono com má qualidade, ficar sem energia durante o dia, ou acordar várias vezes durante a noite.
  • Fadiga na visão e postura: ficar sentado ou deitado na postura errada, e com as vistas cansadas por causa do excesso de tela.
  • Perda de foco: dificuldade em se concentrar por longos períodos de tempo, mesmo em atividades mais simples, como assistir a um filme com a família. Ou então problemas de concentração, dificuldade em manter o foco ao fazer uma tarefa, especialmente estudar. Atente-se também para a sensação de que o seu filho está “isolado” do resto do ambiente.

Caso você perceba estes sintomas, precisa ter uma conversa séria com seu filho. Se achar que o vício em telas já está afetando seriamente a rotina, considere buscar ajuda profissional também.

adolescente da geração tiktok usando o celular antes de dormir

Como curar o vício em celular?

Algumas mudanças de hábito podem ajudar na dependência. Veja abaixo as três principais ações para você começar a solucionar o problema.

Lembrando que nessa hora não adianta dar ordens de largar o celular, ou brigar com seu filho. Essa jornada é de longo prazo e precisa do envolvimento e compreensão dos pais. 🤝

Estabeleça metas

O primeiro passo é determinar horários limites de uso do telefone. Por exemplo, você pode estipular um prazo de não usar em casa depois das 21h, depois ir reduzindo o tempo.

Isso é importante porque cortar drasticamente não é uma tarefa fácil. E se for mesmo caso de vício, provavelmente será impossível.

Você também pode adaptar algumas regras, dependendo do caso. Por exemplo, liberar uma hora a mais no fim de semana, se o seu filho estiver indo bem na escola.

Vocês também podem tentar diferentes limites, até encontrarem um que funciona. Pode ser ficar um período do dia sem usar o celular, como a tarde ou noite.

Adotando as medidas aos poucos, o processo fica mais tranquilo e seu filho não faz birra.

Identifique as razões do vício em celular

Para que seu filho realmente mude os hábitos, você precisa descobrir porque essa mania de usar celular começou, para início de conversa.

Podem ser várias razões:

  • Aplicativos de mensagens, como WhatsApp, incentivam a conferir o telefone o tempo todo.
  • Redes sociais como o TikTok mostram sempre um vídeo diferente no feed.
  • Alguns jogos têm recompensas que só ficam disponíveis se você entrar todos os dias.

Depois que você descobrir o que o seu filho faz no celular, fica mais fácil encontrar estratégias para limitar o uso.

Se for WhatsApp para conversar com os amigos, que tal organizar um dia pra sair pra jogar bola ou passear? Se ele joga muito Free Fire, que tal brincar com pistolas de água no quintal? Se fica todo dia vendo dancinha no TikTok, que tal fazer aulas de dança também?

Além disso, você pode bloquear acesso a determinado aplicativos depois de um tempo. Isso ajuda a respeitar os limites enquanto ele ainda está se acostumando.

💡 Se o seu filho usa o celular para jogar, é ideal você conhecer como funciona esse mundo. Assim você consegue conversar “de igual para igual” para ajudá-lo a reduzir o tempo de tela. Veja abaixo um guia completo para te ajudar nessa missão:

Proponha outras atividades

Mostre ao seu filho que outras atividades podem ser tão interessantes quanto o celular. Muitas vezes a falta de opções faz seu filho se apegar ao mundo virtual.

Crie uma rotina com novas atividades, como cursos, esportes, atividades de arte, ou passeios em família. Aqui tem uma lista com 100 formas diferentes de tirar seu filho da frente das telas!

Aqui, depende muito do que o seu filho mais gosta. Você precisa entender os interesses dele e oferecer atividades relacionadas.

Imagine só: você obriga seu filho a ficar sem celular, mas não dá nenhuma outra atividade pra ele fazer. Ele ficará entediado muito rápido. Ele não entenderá a importância de ficar sem o celular, porque vai associar o tempo sem a algo extremamente negativo.

Aí, no longo prazo, fica difícil tirar o vício.

Quando possível, faça essas atividades em família. Se estiver sem ideias, combine um horário todos os dias ou semanas para reunir a família e jogar alguma coisa ou dar um passeio.

Pode tirar o celular do filho como castigo?

Tirar o celular do seu filho para castigá-lo pelo vício no telefone não é legal. O indicado é desconectar aos poucos. Privar ele da tela pode criar problemas de relacionamento.

É aquela história: falar que o videogame estraga a TV não impediu a minha geração de passar várias horas jogando. 😅

Mas é importante estabelecer limites. Siga as dicas acima, estabeleça limites, regule horários, e envolva toda a família no processo.  

Como ajudar uma criança com vício em celular?

Um ponto pra você refletir agora: você deu atenção suficiente aos seus filhos? Às vezes a relação ruim com o celular aparece porque ela “compensa” a falta de outros estímulos.

É aquela situação de dar o tablet na mão do filho pra ele se acalmar…

Deixar várias horas por dia na frente da televisão, porque aí ele não te atrapalha enquanto você faz suas coisas…

É deixar usar o celular pra jogar porque é mais fácil do que levar ele ou permitir brincar na rua…

Se você fez isso, não sinta culpa. Ser pai ou mãe é complicado! E, só por você estar lendo esse texto, sei que você é uma pessoa muito esforçada e que só quer o melhor para o seu filho. 🏅

mãe abraçando sua filha no meio da rua, ilustrando o conceito de como criar bem sua filha

Mas isso pode estar influenciando o tempo de tela. Nesse caso, vale a pena pensar em estratégias para trocar o tempo de tela por momentos de acolhimento, fazendo algo junto com a família, conversando, ou fazendo alguma atividade lá fora em conjunto.

Fora isso, também vale a pena incentivar pausas regulares. Crie demandas que façam seu filho descansar do smartphone por alguns minutos. Pode ser ir buscar algo na padaria, te ajudar com alguma coisa em casa, brincar com o cachorro, e por aí vai.

E se o seu filho tiver menos de 5 anos, evite ao máximo os dispositivos eletrônicos. Prefira as brincadeiras mais tradicionais. Se não tiver como evitar, deixe seu filho usar o mínimo possível.

Como ajudar um adolescente com vício em celular?

No caso dos adolescentes, estabeleça um diálogo aberto. Explique as suas preocupações e tente entender porque ele usa tanto o celular.

Observe o comportamento dele nos momentos com e sem o aparelho, e defina limites de uso a partir daí.

Decidam em conjunto, para não impactar a rotina. Lembre-se que nesta fase os adolescentes estão procurando o seu grupo. O celular é uma forma de se conectar com outras pessoas, e tirar isso dele pode ser prejudicial.

Aqui, o importante é encontrar um equilíbrio saudável.

Um ponto legal para adolescentes é conversar sobre as notificações. É possível desativá-las, para diminuir a sensação de urgência. Assim, não fica aparecendo o tempo inteiro que tem mensagem nova no celular, ou post novo no Instagram.

Além disso, defina horários de uso de smartphone e ofereça alternativas legais de diversão, como atividades em família ou aulas de algo que seu filho goste, como música ou esportes.

Quais ferramentas ajudam a reduzir o tempo de tela?

Além das dicas acima, você pode ativar alguns recursos dos próprios aparelhos, que ajudam a controlar o tempo de uso.

O ideal mesmo é deixar o celular longe do alcance, mas quando não for possível, use as ferramentas abaixo:

  • Modo silencioso: combine com seu filho de deixar o celular no silencioso antes de fazer qualquer coisa que exige foco. Vale principalmente para momentos de estudo, refeições, quando estiver dormindo, ou fazendo alguma atividade em família.
  • Modo Noturno: na hora de dormir, ensine a ativar o Modo Noturno. Dependendo do aparelho, essa função pode ser chamada de Modo Dormir ou Não Perturbe. Ela silencia o aparelho e desativa as notificações. Em alguns casos, tira as cores da tela também. Assim, não atrapalha o descanso e nem cansa os olhos.
  • Apps de gerenciamento de tempo: hoje os principais smartphones têm recursos que analisam o tempo de tela gasto em cada app. Também é possível definir um limite de uso para cada aplicativo. No Android, é o “Bem-estar Digital” e no iPhone é o “Tempo de Uso”. É interessante para conferir os apps mais usados, limitar acesso a eles, e acompanhar o progresso do seu filho.
  • Bloqueio de Notificações: excelente para eliminar as distrações causadas por tantas notificações. A ideia é gerenciar as permissões de cada aplicativo. No Android, o caminho é “Configurações > Notificações > Notificações de Aplicativo”. No iPhone é “Ajuste > Notificações”. Selecione quais apps devem ser bloqueados e quais serão permitidos. Mantenha o mínimo de notificações possíveis.

Espero que as dicas tenham ajudado! 😁

Tirar o vício em telas é complicado, mas com dedicação, é possível. Lembre-se que crianças e adolescentes aprendem com o exemplo, e não fique com receio de buscar ajuda especializada, se você achar que pode te ajudar.

Além disso, fique à vontade para compartilhar as suas experiências na caixa de comentários abaixo! 😊

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