O Colégio Pensi do RJ é famoso em todo o Brasil pelos altos índices de aprovação nos principais vestibulares do país. Atualmente é uma rede com 22 unidades no estado do Rio de Janeiro.
Neste texto, você conhecerá os detalhes do colégio e entenderá porque ele aprova tantos alunos em vestibulares difíceis. Você sabia que o Pensi é líder em aprovações no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e no IME (Instituto Militar de Engenharia)? 🤯
Conheça o sistema de ensino, os preços, descubra qual unidade é a melhor, e saiba como é estudar no Pensi. Boa leitura!
Índice do post
Visão Geral do colégio Pensi RJ
O Colégio Pensi nasceu no bairro da Tijuca, mas hoje tem 12 unidades na cidade do Rio de Janeiro.
Em outras cidades as mais famosas estão em Niterói, Cabo Frio, e Rio das Ostras (Pensi Casulo).
Este texto traz informações sobre a rede em geral. Todas as unidades têm o mesmo sistema de ensino. O que muda são as turmas e atividades disponíveis em cada uma.
Séries | Educação Infantil até Ensino Médio. |
Posição no Enem | 2ª melhor do Rio de Janeiro e 20ª melhor do Brasil no Enem (2019), segundo levantamento da ZBS Educação. |
Modelo de escola | Particular, de educação tradicional. Oferece aulas em meio-período. Tem opção de ensino integral para o Ensino Fundamental. |
Estilo de ensino | Tradicional e rígido, focado na aprovação no Enem e em vestibulares concorridos. |
Valor da mensalidade | Entre R$ 1.400,00 e R$ 1.800,00 para o 3º ano do Ensino Médio em 2016 segundo reportagem do O Globo. O valor depende da unidade. |
Instalações | Varia de acordo com cada unidade mas todas têm amplo espaço interno, salas de aula climatizadas, espaços reservados para estudo, quadras poliesportivas, auditório, e laboratórios para aulas práticas. |
Diferenciais | É um colégio com altas taxas de aprovação em vestibulares difíceis, tem um projeto pedagógico completo, ensino integral e bilíngue e módulos de preparação para vestibulares específicos, como ITA ou medicina em Universidades Federais. |
Ensino de idiomas | Aulas de inglês e projeto bilíngue no idioma desde o Ensino Fundamental. |
Atividades extracurriculares | Aulas de dança, de música, teatro, natação, judô, jiu jitsu e robótica. Ao longo do ano também tem projetos focados em conteúdos do vestibular, para alunos do Ensino Médio. |
Bolsa de estudos | Tem bolsas de 5% a 70% da mensalidade, que valem para toda a vida escolar do aluno no colégio. |
Uniformes | Tem e cada pai ou mãe compra para os seus filhos. |
Contato | Telefone (central de atendimento): (21) 3443-0016 E-mail: faleconosco@pensi.com.br Site: https://pensi.com.br/ |
Onde fica o colégio Pensi?
A rede de colégios Pensi está sempre crescendo. No momento em que este texto foi publicado, eles tem 11 unidades na cidade do Rio de Janeiro, e outras 11 em outras cidades do Estado.
Para ver a lista atualizada com todas as unidades, e detalhes de cada uma, acesse a lista de unidades do site deles.
Qual é a melhor unidade do Pensi?
As melhores unidades do colégio Pensi no Estado do Rio de Janeiro ficam na Tijuca (capital) e Icaraí (Niterói). Elas apresentam bons resultados no Enem e têm bons comentários de pais de alunos.
Outras unidades tem vários problemas, de acordo com avaliações dos pais:
- Infraestrutura.
- Falta de organização para atividades EAD.
- Problemas com a gestão do colégio.
- Dificuldades com professores de algumas disciplinas.
Para ver mais detalhes sobre as melhores unidades do Pensi, acesse as avaliações no Google Maps. No menu lateral aparecem todas as unidades, classificadas por estrelas. Clicando nelas, você pode ler os comentários.
A diferença no nível das unidades do Pensi levantou polêmica em 2015. Icaraí, Tijuca e Vila da Penha tiveram resultados muito acima das outras no Enem.
Isso é normal em redes de escolas, mas chamou a atenção de educadores na época porque a diferença foi muito grande. Tem algumas hipóteses:
- Apenas os alunos com melhor rendimento de algumas unidades fazem o Enem.
- Os colégios mais antigos têm uma metodologia mais sólida do que os mais recentes.
Diferenciais do colégio
Estas são as razões que fizeram o colégio Pensi ficar famoso – e até passar escolas mais tradicionais em alguns rankings de ensino:
- Alta taxa de aprovação em vestibulares: especialmente a partir da década de 2010 o Pensi chamou a atenção pelo desempenho dos estudantes no Enem e em vestibulares.
- Projeto curricular completo: abrange todas as idades e tem várias atividades complementares.
- Projetos complementares: educação bilíngue, diversas opções de atividades extracurriculares, e modelos de ensino em tempo integral.
- Preparação para a universidade: cursinhos e projetos focados na aprovação em vestibulares militares e cursos de medicina.
Por que os alunos vão bem nos vestibulares?
O Pensi é líder em vestibulares concorridos e apresenta ótimas notas no Enem. Veja alguns números:
- 5 entre as 10 melhores notas no vestibular da UERJ em 2013.
- Mais de 50% dos candidatos do Pensi foram aprovados no IME em 2013.
- Todos os aprovados ao ITA no RJ em 2013 foram alunos do Pensi.
- A maior aprovação do Rio de Janeiro no IME há 10 anos.
- Uma das 20 melhores escolas do Brasil no Enem 2015 e 2021.
- Melhor escola do Rio de Janeiro no Enem 2015.
- 600 alunos matriculados em faculdades públicas em 2017.
- Mais de 500 aprovações no SISU no primeiro semestre de 2021.
Que currículo, hein? 🤯
As notas altas são resultado do esforço dos alunos e de um compromisso com a aprovação. Além das aulas normais, o colégio tem várias disciplinas e projetos de apoio especificamente para passar nos vestibulares concorridos e no Enem.
Em 2015, alguns educadores contestaram os resultados muito acima da média. Segundo os críticos, o Pensi transferiu os estudantes com melhor desempenho para a mesma turma. E só eles fizeram o Enem naquela unidade.
Você pode ler mais sobre a discussão nesta matéria do jornal O Dia e nesta reportagem de O Globo.
Para os pais, a discussão não interfere muito. Mas fica a mensagem: não escolha apenas com base nos resultados do vestibular.
A direção do colégio afirma que algumas unidades (como Tijuca II) são melhores porque têm mais história. Ou seja, os alunos que passam toda a vida escolar no Pensi têm melhores resultados.
Mas é fato que alunos do Pensi tiveram desempenho excepcional no período.
Qual é o sistema de ensino do Pensi?
O projeto curricular se baseia em três pilares: excelência, protagonismo e amizade. Os principais objetivos da formação do colégio são:
- Trabalhar a curiosidade e participação dos alunos.
- Estimular o autoconhecimento e a sede por conhecimento em cada estudante.
- Ensinar a resolver problemas de forma criativa e colaborativa.
O colégio Pensi RJ usa alguns métodos próprios para alcançar estes resultados. Um dos mais interessantes é a Plataforma Adaptativa. É um sistema que mede o nível do aluno em cada disciplina e sugere materiais de apoio com base nos pontos fracos.
O colégio também renova constantemente o material didático, para “correlacionar aprendizado e vida real”, nas palavras da direção.
O Pensi destaca outras três ferramentas em seu sistema de ensino:
- Laboratório Inteligência de Vida: para ensinar sobre solidariedade, emoções e autoconhecimento.
- Tecnologia e Experiências Criativas: agrupa as atividades extracurriculares do colégio.
- Ecossistema de Aprendizagem Inovador: é a interface digital do colégio, que os pais e alunos acessam para fazer as atividades e acompanhar os resultados.
O colégio Pensi RJ atende crianças e adolescentes de todas as idades, mas nem toda unidade tem aulas para todas as séries.
- Na educação infantil, as crianças aprendem sobre os movimentos, cores, formas, imaginação e começam a trabalhar a noção de espaço.
- Nos primeiros anos do Ensino Fundamental começam a expandir vocabulário, matemática básica, começam a ler e melhoram a coordenação motora.
- Nos últimos anos do Ensino Fundamental o foco é nas disciplinas do currículo. O colégio também oferece uma turma de 9º ano com currículo focado nos concursos para colégios militares (leia nosso guia completo sobre colégios militares).
- No Ensino Médio trabalham o currículo padrão exigido pelo MEC e revisam tudo no último ano. Também tem turmas focadas em certos vestibulares, como medicina ou ITA.
Quais são os projetos complementares do colégio?
Os principais projetos são as escolinhas, ensino bilíngue e período integral.
As escolinhas são as atividades realizadas no contraturno:
- Aulas de dança e música.
- Teatro.
- Aulas complementares de inglês
- Natação, judô e jiu jitsu.
- Robótica educacional.
O Ensino Integral é oferecido apenas para o Ensino Fundamental. Além das aulas tradicionais, os alunos também aprendem sobre:
- Educação alimentar.
- Educação ambiental.
- Educação financeira.
- Empreendedorismo.
- Construções e trabalhos manuais.
- Redação e linguagem.
Algumas unidades também têm um currículo bilíngue em inglês. O projeto “English Plus” estimula o contato com o idioma desde os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Como o colégio Pensi prepara os alunos para a universidade?
No Ensino Médio, os estudantes podem escolher entre as aulas normais ou anos letivos 100% focados em vestibulares. Por isso o colégio é uma ótima escolha para quem já sabe o que quer cursar.
As opções são:
- Medicina: trabalha a base do MEC e conteúdos voltados para provas na área.
- Preparatório: ensina a fazer provas nos modelos de vestibulares como Fuvest e UERJ.
- IME/ITA: preparação focada nos vestibulares militares mais difíceis do Brasil.
O Pensi também tem vários cursinhos que os alunos podem prestar no contraturno, caso optem pelo Ensino Médio regular.
- Regular: currículo padrão de cursinho pré-vestibular.
- Medicina: para passar no curso em universidades públicas.
- AFA/EFOMM/EN: para passar em cursos militares.
- Curso livre EsPCEx: para a prova da Escola Preparatória de Cadetes do Exército.
- Curso livre IME/ITA: currículo focado nas duas provas.
- Curso livre preparatório: prepara alunos do 9º ano para vários vestibulares militares.
Alguns professores também conduzem projetos focados em outras provas ou habilidades. São eles:
- Redação: grupo de estudos para treinar redação no modelo do Enem.
- UERJ: aulas complementares sobre o vestibular da Federal.
- PISM: simulados da prova de ingresso na Universidade Federal de Juiz de Fora.
- Enem: simulados em preparação para o Enem.
Estes projetos e atividades estão apenas em algumas unidades do Pensi. Por isso, se o seu filho pensa em fazer alguma destas provas, entre em contato com a central de atendimento e veja onde está disponível.
📞 (21) 3443-0016
📩 faleconosco@pensi.com.br
Como é a infraestrutura do colégio Pensi no RJ?
A infraestrutura varia de acordo com a unidade. Segundo opiniões dos pais, ela não chega a ser um diferencial do colégio.
Em geral, as unidades do Pensi têm amplo espaço e estrutura moderna. O melhor é assistir aos vídeos de cada colégio. Eles estão na playlist abaixo:
Dica: antes de fazer a matrícula, agende uma visita guiada à escola. Assim você não compra gato por lebre.
Quando o colégio Pensi foi fundado?
O Pensi foi fundado em 1997 por dois irmãos, engenheiros do IME e do ITA, como um curso pré-vestibular particular. E logo no primeiro ano conseguiram um feito incrível: aprovar todos os alunos no IME! 🤯
Com o sucesso no pré-vestibular, abriram vagas para Ensino Médio regular e para Ensino Fundamental nos anos 2000.
Em 2013, o Pensi se uniu com o Colégio Elite, também famoso no RJ pela qualidade de ensino, para formar o grupo de ensino Eleva.
Este grupo gerencia mais de 40 escolas em todas as regiões do Brasil. Várias delas também acumulam excelentes resultados em vestibulares.
Qual escola é melhor: Pensi ou Elite?
Hoje elas fazem parte do mesmo grupo educacional. Ou seja, recebem investimentos da mesma fonte e os projetos pedagógicos estão em sintonia. Até os sites são bem parecidos.
Então a escolha vai mais por gosto, proximidade, valor e afins. Seu filho ou filha terá uma educação de alto nível no Pensi ou no Elite. 😉
A exceção é para passar no ITA ou no IME. Se este for o objetivo, o Pensi leva vantagem porque já tem um histórico de excelência nos seletivos.
Qual o valor da mensalidade do Colégio Pensi?
O valor muda de acordo com a unidade e projetos que o aluno participa. Estes eram valores para o 3º ano do Ensino Médio regular em 2016:
- Tijuca – R$ 1740
- Niterói – R$ 1400-1800
- Vila da Penha – R$ 1480
Infelizmente, o colégio não divulga o valor da mensalidade. O único jeito de saber é entrando em contato.
Até tem alguns valores na internet, mas estão desatualizados ou não são de fontes confiáveis. 🤔
Como entrar no Pensi?
O colégio não dá detalhes do processo de matrícula, apenas da prova de bolsa. A orientação é entrar em contato diretamente com a unidade de interesse para se matricular.
A prova de bolsa é uma avaliação para definir desconto nas mensalidades do futuro aluno. Os critérios são:
- Resultado da prova.
- Comparação com os outros candidatos daquele ano.
- Quantidade de vagas na turma.
O conteúdo para estudar é publicado em um edital (veja o edital de 2022) e as bolsas são de 5% a 70%, dependendo do desempenho.
Como é estudar no colégio Pensi do RJ?
A experiência varia de acordo com a unidade. Mas no geral tem ensino forte em exatas e disciplina rígida, com foco na excelência dos alunos.
Esta cultura já se inicia no Ensino Fundamental, mas se torna mais evidente no Ensino Médio, quando os estudantes são incentivados a estudar além do horário das aulas. Até por isso certas unidades têm aulas de reforço e simulados no contraturno. Ou cabines reservadas nas bibliotecas.
Isso acontece porque a rotina necessária para os vestibulares mais difíceis é muito puxada e se estende por várias horas. Uma aluna aprovada no IME conta que via a mãe poucas vezes por dia, porque não tinha tempo.
Essa é a preparação para os vestibulares mais concorridos, não importa a escola. Se o seu filho ou filha tem essa ambição, o Pensi tem ferramentas para ajudar a chegar lá.
Veja estes comentários de turmas de preparação para medicina:
Melhor colégio do Rio! Me senti muito acolhida pelos alunos, professores e coordenação. Ótimo estrutura, ensino inovador, alunos inspirados. Quem estiver procurando uma ótima escola, se inscreva na turma de medicina.
Acho que a palavra que tenho para descrever toda a minha trajetória no Pensi é progresso. Um progresso que nunca soube que seria possível, que me levou a lugares que nunca imaginei que poderia estar.
Se o seu filho tiver outros interesses, existem colégios com rotinas mais tranquilas e com bons índices de aprovação.
Outro ponto importante é que a experiência muda de acordo com a unidade. Por exemplo, a unidade Recreio I tem avaliações bem negativas.
A entidade de ensino poderia se fazer mais próxima e presente no cotidiano dos alunos, a gestão psico pedagógica poderia ser muito melhor e é carente de treinamento nos afazeres dos atores envolvidos.
Meu filho estuda no 8º ano. Neste ano não estou muito satisfeita com alguns professores, como o de Matemática. O professor corre com a matéria e não explica os exercícios. Além disso a estrutura física do colégio não é boa.
Já comentários da unidade Tijucas II elogiam o amplo espaço da escola, a qualidade dos professores e os recursos multimídia disponíveis. Bem diferente, né?
Portanto, pesquise bastante antes de escolher a unidade para seu filho. Verifique as avaliações, peça indicações e visite a escola.
O que os alunos atualmente falam
Como falamos, o colégio pode ser rígido e exigente demais para algumas pessoas, principalmente no Ensino Médio.
Um ótimo lugar para ler depoimentos sinceros dos alunos é no Twitter, onde muitos se sentem a vontade para falar abertamente o que estão passando ou sentindo. Vejam alguns:
Com o enorme aumento nos casos de depressão entre jovens, é importante refletir bem se é a melhor opção para seus filhos.
Casos de assédio
Em 2018 o colégio virou notícia por casos de assédio. Por meio da hashtag #AssedioÉHabitoNoPensi, alunas expuseram abusos de professores de forma anônima.
Você pode ver alguns relatos nesta reportagem da Veja. Alunas dizem que, apesar da estrutura incrível do colégio, os casos eram comuns.
O Pensi criou um canal de ouvidoria para receber as denúncias e afastou os professores. Não há detalhes sobre em quais unidades aconteceram os crimes.
O problema parece ter ficado no passado, já que desde então não há mais relatos do tipo. De todo modo, é importante que os pais saibam do histórico antes da matrícula.
E espero que o post tenha esclarecido suas dúvidas!
Se o ensino do Pensi não combina com seus filhos, que tal ler reviews de outras escolas do RJ aqui no blog do Tomo dos Pais? Talvez ajude a encontrar a escola certa. 😉
Se quiser mais dicas como esta, só que personalizadas pra sua família, assine o Tomo dos Pais e dê uma vida épica aos seus filhos! É uma newsletter com dicas de jogos, experiências científicas, brincadeiras caseiras, livros, animes, apps, cursos e muito mais. Tudo personalizado para a sua família!
No início do ano, matriculei meu filho de apenas 6 anos, no PENSI Recreio II (*******) no turno da manhã do Primeiro Ano. Se arrependimento matasse, eu estaria morto.
Abaixo, venho relatar os abusos físico e psicológico que a criança passou por diferentes vezes na presença de diferentes professores, sem que nenhum tenha reagido feito ser humano e interrompido as covardias.
Por conta disso, retirei-o da escola, onde ele não pisará nunca mais, e eu não teria um mínimo de dignidade de pai se aceitasse dar mais um centavo que seja ao PENSI. Continue lendo, e você entenderá o porquê.
De início, um menino um pouco maior, chamado J***, batia nele durante as aulas. Sim, porque no PENSI as brigas ocorrem mesmo durante as aulas, e os professores fingem que nada está acontecendo. Foi assim na aula da professora Isabela e na de Educação Física, do professor Rodrigo.
Como era o menino apenas um pouco maior que o meu, e os professores não colocavam limite na situação, ensinei meu filho a dar banda, pra que, conseguindo defender-se, ao menos motivasse o agressor a buscar outra vítima. Meu filho seguiu meu conselho, e o outro não mexeu mais com ele.
Mas o pior estava por vir..
Um outro garoto, chamado H***, um ano mais velho e mais alto que o meu, começou a pegar os materiais do meu filho e jogá-los longe no chão, durante as aulas. Meu filho então ia até o lugar, pegava os materiais do chão, e voltava-os pra mesa.
Apenas para que, então, o H*** voltasse a fazer a mesma coisa..
Que existam crianças agressivas, é de se esperar. O que é inconcebível é os professores do PENSI não fazerem NADA para impedir mesmo DURANTE a aula. Aliás, esse mesmo garoto H*** fazia bullying sistematicamente com outro menino da turma (M*******), e a omissão dos professores perante esse bullying evidente deve ter sido uma das razões para a mãe, muito insatisfeita com o PENSI, tirá-lo da escola.
O PENSI Recreio 2 é tão ruim que, numa turma com pouco mais de dez alunos, em menos de 3 meses de aula tem-se dois sendo retirados de lá, e não só por insatisfação por indignação.
A professora Isabela não dizia ao garoto grande para parar de fazer aquilo com o material do meu filho, e a omissão da professora ocorria embora tudo acontecesse NA FRENTE dela. (Porque meu filho se sentava na segunda fileira.)
(Aliás, ele passou a se sentar na segunda fileira porque a professora Isabela o impedia de se sentar na primeira, que é onde desde o início do curso eu disse a ele que se sentasse.
No início, ele se sentava na primeira fileira e ela o passava pra última. Aconteceu quatro vezes. Então eu reclamei com a coordenadora e esta concordou em me prometer que a professora o distanciaria no máximo para a segunda. E foi o que a professora teve que fazer. A discriminação ficou limitada a isso.)
O tal H*** naturalmente notou que, se os professores do PENSI liberam o bullying e a agressão, ele pode agredir mais. E foi o que ele passou a fazer.
No dia 2 de maio, a coisa alcançou um patamar surreal. O que segue foi relatado por meu filho logo que chegou em casa, e eu pedi que contasse de novo, com todo o detalhe, sem mudar nada, e escrevi enquanto ele falava. Por vezes, embora o menino nunca apresentara tendência a mentir, eu perguntei se ele tinha certeza absoluta do que contava, tão absurdo e revoltante era tudo aquilo e porque eu queria um relato totalmente verdadeiro.
Pois bem, o dia 2 de maio começou leve. Após o H*** continuar fazendo a mesma coisa — pegando os materiais do meu filho e jogando-os longe no chão — durante a aula, de novo sem que a professora Isabela fizesse nada, essa aula terminou e os alunos foram para a de Educação Física.
Lá, NA FRENTE do professor Rodrigo, o meu filho se sentou. O H*** se sentou ao lado e, sem se sentir intimidado pela proximidade do professor, começou a enforcar meu filho. Mais de uma vez. E o professor, que atentava para o próprio celular e ainda usava um fone de ouvido, nada disse ou fez durante os enforcamentos. Meu filho por vezes não conseguiu RESPIRAR NEM FALAR. Depois, diria, chorando, ter pensado que ia morrer.
Voltaram pra sala-de-aula normal. A professora Isabela estava presente na sala. As mochilas todas ficam na parte de trás da sala, e meu filho foi lá, pegar o estojo na mochila dele.
E o H*** foi atrás.
E começou a empurrar meu filho (que, embora seja bem menor, tentou se proteger). O H*** empurrou meu filho a ponto de meu filho cair. Mas conseguiu se levantar. E o H*** continuou batendo nele, meu filho tentando bater de volta pra se defender. Teve um momento em que o H*** tentou se afastar. Meu filho, desesperado em interromper a violência contínua que vinha sofrendo do garoto grande, lembrou-se do que eu lhe dissera que ele não deve brigar mas que, se começarem a bater nele, ele deve bater de volta pra evitar uma nova briga depois (algo que tinha funcionado com o agressor anterior) e, por isso, meu filho segurou o pé do H*** (os dois estavam quase deitados no chão). Detalhe: trata-se de uma sala pequena estavam a poucos metros da professora Isabela!
Os dois se levantaram. O H*** é tão maior e mais forte que pegou meu filho, tentou levantá-lo um pouco — quase conseguiu — e jogou-o no chão. E na mesma hora pisou no meu filho, que tentou segurar a sola do pé dele. No que o H*** tirou o pé, meu filho, ainda deitado no chão, conseguiu dar um chute na perna dele, e o H*** caiu.
Meu filho aproveitou pra se levantar e deu um passo pra voltar à própria cadeira. Mas o H*** se levantou e veio na direção dele, e meu filho teve que se voltar pra trás. O H*** então o empurrou até meu filho cair no chão, com as costas pra cima.
E o H*** se SENTOU em cima do meu filho.
Que tentou se arrastar pra sair disso, tentou dar soco, pontapé, mas sem sucesso, já que continuava deitado de costas pra cima, com o menino bem maior sentado em cima dele. Então com os colegas todos olhando teve que esperar o menino decidir sair, o que não acontecia, até que finalmente uma moça (que por vezes está em sala para acompanhar um menino autista) disse: “H***, sai de cima dele,” e o H*** obedeceu e saiu.
Após isso tudo, ainda teve a aula da professora Karen. Pense na cabeça da criança, imaginando como seria mais essa aula.. De novo o H*** veio pra cima dele durante a mesma, de novo um professor do PENSI testemunhou e não fez NADA. Ou melhor, fez sim: ao final da aula, a professora Karen disse ao H*** que ele se comportou melhor nesse dia!
E eu tive que perguntar ao meu filho se, tirando o tempo em que o H*** batia nele, o tal H*** tinha (no resto do tempo) se comportado melhor do que de costume. E meu filho disse que sim.
É até natural — depois de ter descarregado tanta violência em alguém mais fraco, dá pra entender que o tal H*** no resto do tempo tenha ficado mais quieto.
E eu pergunto a você:
Que escola é essa?!
Que segurança nossos filhos podem ter se os professores ficam simplesmente assistindo à covardia e à violência?
(Só falta levarem pipoca, como levariam para a sala-de-cinema.)
Que próximo passo um aluno desarmado pode vir a tomar se ele vai pra escola sabendo que vai apanhar do mais forte e que ninguém vai fazer nada — que, embora seja bem mais fraco, a segurança dele depende só dele?
Se isso tudo ocorre na frente dos professores durante as aulas do PENSI, o que crianças violentas vão acabar fazendo nos pátios?
E dentro dos banheiros?
Esse ambiente parece aos senhores uma escola?
Mandei um relato detalhado para o Departamento de Ética do PENSI, e para a própria unidade do Recreio 2, e liguei pra falar com a coordenadora Ana Paula (a diretora da escola). Ela me retornou, e falamos (ela ainda não lera o relato escrito).
Na nossa conversa, ela me disse que falaria com os pais do H*** e com os professores, para que isso não voltasse a ocorrer. Mas.. escuta essa..
em uma hora, a secretária do PENSI entrou em contato e solicitou a minha ida à escola sete dias depois (em 9 de maio). Por quê?
Porque a coordenadora agora queria fazer uma acareação minha com os professores! Isso não é uma escola é um manicômio!
Preciso dizer que ela não usou a palavra acareação, mas é do que se trata. A coordenadora está pensando não na segurança do menino, mas na própria imagem dela. Porque, claro, se os professores agem do jeito que agiram, é claro que também ela que não os coordena bem é culpada. Então, ela quer que eu vá à tal reunião uma semana depois , pra ouvir a VERSÃO DELES..
Por pior que aconteça, o PENSI ainda consegue nos surpreender negativamente.
Decidi colocar esta triste experiência no RECLAME AQUI, e também na área do GOOGLE para o PENSI RECREIO 2. E decidi abrir um processo contra o PENSI, SOLICITANDO:
ANULAÇÃO das multas por término dos contratos de mensalidade e de material didático, e das parcelas referentes a material didático que será distribuído ao longo do ano (ainda estamos no terceiro mês);
É culpa do PENSI, não minha, se o colégio não é seguro.
A ANULAÇÃO de um eventual boleto vencendo no 5 de maio (porque nesse próprio dia 5 eu assinei pra tirar meu filho de lá, e um boleto vencendo nessa data diria respeito a dias de aula posteriores);
INDENIZAÇÃO por tudo o que meu menino de 6 anos sofreu no PENSI, e por psicólogo que terei que pagar pra ele;
Após a “Experiência PENSI”, o menino ficou com medo de escola.
Aliás, a mãe dele me relatou que, na noite desse dia de agressões, ele teve febre alta e, mesmo dormindo, ficava gemendo e chorando..
INDENIZAÇÃO por custos de transferência de escola, com novo material, uniforme, etc.
Enfim, pensei em fazer isso tudo. Mas minha atual companheira, que é uma pessoa pacífica, me convenceu a dar uma última chance para o PENSI — uma última chance para terminarmos essa estória aqui.
Não há a menor possibilidade de o PENSI ver mais um centavo meu depois de tudo o que fizeram com meu filho. Cabe lançarem mão de bom-senso e, após tudo isso, concederem-me os documentos para transferir meu filho, sem me cobrarem os itens acima: para terminarmos essa estória vergonhosa.
Nessa estória toda, o PENSI cometeu muitos erros. Está na hora de fazer uma coisa certa.
Boa noite
Gostaria de saber o valor da mensalidade do 7• ano.
Grato