Temos que ser realistas, isso infelizmente acontece, você não está sozinha. Muitos fatores podem desencadear sentimentos negativos pelo parceiro. Se você sente raiva do marido, não se culpe e tente conversar com ele para entender o que melhorar.
Fazendo a pesquisa para este texto, encontrei três razões principais que fazem esposas odiarem seus maridos:
- a carga emocional da maternidade;
- o marido não ajuda nas tarefas de casa;
- estar em um relacionamento abusivo.
Neste texto, você aprenderá o que fazer em cada situação. Desde já desejo muita força para que supere essa situação o quanto antes! 🙏
ps: se você se enquadra no caso da maternidade, leia até o final que temos uma surpresa pra você.
Índice do post
“Eu odeio o meu marido depois que a família aumentou”
Cuidar de um bebê transforma a vida de um casal de inúmeras maneiras. Por isso, a sensação de ódio ou raiva do marido é algo compreensível, especialmente se você for uma mãe de primeira viagem.
Precisa se acostumar com as mudanças no corpo, as transformações emocionais, a preocupação com o bebê… E, muitas vezes, em fazer as tarefas domésticas enquanto concilia o trabalho com essa nova fase. Inevitavelmente tudo isso sobrecarrega a mulher.
Provavelmente o seu marido também está assim. Muitos homens sentem a pressão de ter que “sustentar a família”, embora não seja obrigação só dele. Ele pode estar triste porque não pode passar mais tempo com o bebê, estar com medo da paternidade, entre outros cenários.
Tudo isso interfere no relacionamento de vocês. Essa transformação na vida dos pais, o cansaço e a dificuldade em lidar com tantos sentimentos podem se transformar em raiva.
Principalmente quando não há uma comunicação frequente entre o casal, onde os 2 lados vão guardando as pequenas coisinhas, até uma hora que explode, ou é quando o sentimento vira a raiva.
A situação também pode se estender (ou começar) até os primeiros anos de vida da criança. O ideal é você conversar com o parceiro o quanto antes para não deixar um sentimento ruim virar algo maior.
Na maioria das vezes nem é um ódio genuíno. E sim uma sensação de desconforto e insatisfação, que o cérebro simplifica no pensamento “eu odeio o meu marido”.
Existem vários cenários possíveis:
- Por causa do bebê, você não tem mais tempo para se cuidar.
- Não conseguem mais passar muito tempo juntos ou sair com os amigos.
- Não fazem mais atividades de casal para poder cuidar do bebê.
- Não têm mais energia para os momentos íntimos.
Naturalmente essas situações fazem você focar mais no aspecto negativo das coisas. Sentir ódio do marido por isso costuma ser passageiro e tem solução.
Como não sentir ódio do marido?
A principal dica para resolver é o diálogo. Se você guardar toda essa frustração para si, em algum momento vai explodir.
Antes de mais nada, tente entender qual é a origem do ódio. Você sente que está gastando toda a energia com os filhos? Ou que não tem mais tempo para si mesma? Sente que seu marido não faz a parte dele?
Abra o jogo e diga que está sem paciência. Explique com sinceridade como se sente, sem medo de julgamentos. Juntos, fica mais fácil resolver a situação.
Outras dicas práticas são:
- Foque nos pontos positivos: quando sentir raiva, tente pensar no que o marido faz certo e te deixa feliz. Elogie ele nessas situações.
- Tire um tempo para si: tenha horas do seu dia para algo que você goste, como tomar um banho bem relaxante, ler um livro, assistir a uma série, sair de casa, jogar videogame, etc.
- Separe um tempo para o casal: coloque programas a dois no calendário, como jantares, idas ao parque, ou até um tempo para ficar em casa mesmo, assistindo um filme na Netflix, por exemplo.
Nem sempre é possível fazer isso, mas é importante tentar!
Caso nada dê certo, terapias de casal ajudam a entender o que está acontecendo e a como lidar melhor.
“Eu odeio o meu marido porque ele não me ajuda”
A ideia de que “eu sustento a família e você faz o serviço de casa e cuida das crianças” está ultrapassada.
Muitas pessoas foram educadas em uma geração em que existia uma separação entre o que era “coisa de homem” e “coisa de mulher”. Talvez seu marido tenha essa criação, e pense assim até hoje.
O efeito disso é que, mesmo trabalhando, mulheres ainda fazem mais horas de serviço doméstico. Mas “só” cuidar da casa e das crianças já é exaustivo demais e causa desgaste físico e mental.
Então você precisa mostrar que é importante dividir as tarefas. Talvez ele não queira fazer, mas não se trata de vontade, e sim de obrigação.
Afinal de contas, se você fizer tudo sozinha, ficará sobrecarregada. E essa sobrecarga se transforma em ódio pelo marido, e um desânimo na vida mesmo.
Às vezes, se transforma até em ódio de si mesma, por não ter tempo de fazer as coisas que gosta. Um sentimento de impotência.
Por sua vez, com a autoestima baixa, a relação esfria ainda mais. Ou seja, essa falta de parceria tem um efeito dominó.
Por outro lado, dividir as tarefas têm muitas vantagens. Além de ninguém ficar extremamente cansado, o humor de vocês irá melhorar, consequentemente, a vida de todos também melhorará.
Como fazer meu marido ajudar mais em casa?
O primeiro passo é ter uma conversa séria e pedir para o seu marido ajudar. Ouça as justificativas dele para não fazer as tarefas e veja como você se sente.
Essa conversa precisa ser sincera, mas sem ser agressiva. O seu objetivo não é agradá-lo para que ele ajude. Mas precisa se esforçar para ter empatia e entender o lado dele, mesmo no momento da raiva.
Seja assertiva: “preciso de ajuda porque estou desgastada. Não dou conta sozinha e é importante você me ajudar”. Faça com que ele entenda a necessidade desse apoio.
Se ele fizer por obrigação, provavelmente fará mal feito ou de cara emburrada. E aí você continuará com raiva.
Uma boa forma de começar é definir uma lista de tarefas. Anote tudo o que você precisa de ajuda durante o dia. Se puder, separe entre tarefas fáceis e difíceis.
Sentem juntos, definam o que cada um fará na semana e coloquem em prática. Se o marido for muito resistente, passe menos tarefas a ele, mas vá aumentando aos poucos até ele se envolver mais.
Não precisa ser uma divisão de 50% para cada um, depende muito da rotina do casal. E também não precisam ser tarefas fixas: você pode fazer o almoço em um dia e ele no outro, revezar na hora de colocar o bebê para dormir e assim por diante.
A tendência é que o ódio passe assim que você perceber que ele está se esforçando.
“Eu odeio o meu marido porque ele me trata mal”
Se o seu marido te agride física ou psicologicamente, tenta controlar com quem você conversa e tem crises agressivas de ciúme, você está em um relacionamento abusivo.
O ódio dessa situação é normal. Você não fez nada de errado para merecer isso, então não se culpe. Você é uma vítima.
Em um relacionamento abusivo, existe pelo menos um destes tipos de violência:
- Psicológica: humilhações, comentários negativos, tentativas de controle.
- Física: beliscões, empurrões, chutes, segurar o pulso.
- Sexual: forçar a ter alguma relação.
- Financeira: proibir de trabalhar, ficar com parte do seu salário.
- Tecnológica: ter acesso às redes sociais, pedir a senha do celular.
Mesmo se acontecer “só uma vez”, ou “só quando ele está com raiva”, é um relacionamento abusivo e você precisa de ajuda.
Esses comportamentos geram dúvidas, inseguranças e a sensação de que o parceiro “vale mais” ou está em uma posição de poder em relação a você.
Às vezes, esses comportamentos tóxicos são sutis, em outros casos são ameaças ou agressões diretas. E existem também os momentos em que existe a promessa de mudança (que não acontece).
Como sair de um relacionamento abusivo?
Se você odeia seu marido porque ele tem algum comportamento tóxico com você, precisa buscar ajuda.
Explique a situação à sua família, alguma amiga, psicóloga, ou procure as autoridades competentes.
Neste texto do Governo Federal você encontra mais informações sobre o 180, canal especializado para denúncias de violência contra mulher. Se for uma emergência, ligue para o 190.
Infelizmente, é muito difícil quebrar o ciclo de violência por conta própria. A vítima de um relacionamento abusivo está machucada e muitas vezes se sente dependente do agressor.
Caso seja a sua situação, tenha coragem na hora de pôr um fim às ameaças e agressões e terminar.
Lembre-se: você não está sozinha. É uma mulher forte e capaz de reconstruir a sua vida! ✨ Busque apoio das pessoas queridas para isso.
É normal sentir ódio do marido?
Ódio é uma palavra muito forte, porém muitas vezes a usamos quando estamos com raiva de alguém. Uma raiva que vai e vem, que depende da situação.
Nesse caso, sentir ódio do marido às vezes é normal. Nem todos os casais passam por essa fase, mas ter raiva do marido não significa que você não o ama mais, ou que deve se divorciar.
Na maioria das vezes, uma conversa sincera é o suficiente para começar uma mudança positiva.
Se ambos cooperarem, em pouco tempo voltarão para a fase de serem dois pombinhos apaixonados. 🥰
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