Mãe segurando bebê de seis meses no ar; ambas sorriem

TUDO que uma mãe de primeira viagem precisa saber (50 tópicos!)

Ser mãe muda a vida de qualquer pessoa! Junto com a ansiedade e com a alegria, normalmente também chegam muitas dúvidas, especialmente se você está esperando o primeiro filho ou filha. Pensando nisso, criamos este guia com 50 coisas que toda mãe de primeira viagem tem que saber!

Com base nas opiniões de especialistas e em conversas com mães experientes, criamos um guia super completo para as primeiras fases: a gravidez, o parto e o primeiro ano do bebê.

Entre as preocupações mais comuns das mães de primeira viagem nessas fases, estão: 

  • Conhecer os tipos de parto.
  • Saber o que precisa comprar para o bebê.
  • Questões relacionadas ao psicológico e ao emocional durante a gravidez.
  • Acompanhamento médico e cuidados com o bebê.
  • Amamentação.

Portanto, se você é uma mãe de primeira viagem e tem dúvidas sobre estas e muitas outras questões, será uma excelente leitura! 🥰 O guia está bem completo e foi produzido com muito carinho pela equipe do Tomo dos Pais. 

O texto está bastante longo, por isso use o índice abaixo para navegar pelas partes que fazem mais sentido para o seu momento atual.

Deixe o post salvo para poder consultar nos diferentes estágios da maternidade! 😉 Assim você não esquece nenhum detalhe importante.

Boa leitura!

Índice do post

O que toda mãe de primeira viagem tem que saber durante a gravidez

Organização financeira

O seu primeiro filho vai transformar também a sua vida financeira. Você precisa se preparar para:

  • Comprar fraldas.
  • Comprar roupas.
  • Comprar medicamentos.
  • Realizar consultas médicas.
  • Comprar brinquedos.

Entre outras situações e gastos imprevistos. Por isso, toda mãe de primeira viagem precisa saber quanto ganha e quanto gasta, para tentar poupar dinheiro para quando o bebê nascer. 

Se você não sabe como começar, este vídeo do canal Me Poupe pode te ajudar:

Crie uma reserva de emergência

Uma reserva de emergências é aquele dinheiro que você guarda embaixo do colchão (não literalmente 👀). 

Você vai usar caso aconteça um gasto imprevisto, como conserto de carro, despesa médica com o bebê, coisas assim. 

Comece a fazer o quanto antes. O ideal é ter uma reserva que cubra de 6 a 12 meses de despesas, mas sabemos que nem sempre é algo viável.

Lista de compras para o momento do parto

O ideal é comprar tudo com antecedência para ficar mais tranquila quando o momento do parto chegar.

Para a mamãe na maternidade:

  • Camisolas, pijamas e roupas íntimas.
  • Robes.
  • Roupa confortável para a saída do hospital.
  • Absorventes para os seios.
  • Absorventes noturnos.

Produtos de higiene:

  • Álcool 70%.
  • Cotonetes.
  • Lenço umedecido.
  • Pomada antiassaduras.
  • Sabonete e hidratante neutros.
  • Kit de higiene bucal.

Para a bolsa do bebê:

  • Macacões.
  • Bodies.
  • Meias.
  • 2 pacotes de fraldas.
  • Manta.
  • Fraldas de pano.
  • Paninhos para a boca.

Para todos os itens, planeje as quantidades para 2 a 3 dias

Além disso, quando estiver nas últimas semanas, faça um checklist para garantir que está tudo ok. Além disso, converse com o obstetra e peça a opinião dele. Ele tem experiência no assunto, então te dará boas dicas!

Como é o enxoval do bebê?

O enxoval é tudo o que o bebê precisa nos 3 primeiros meses. Se puder comprar com antecedência, melhor.

Para o quarto:

  • Berço e roupa de cama.
  • Mantas.
  • Mobile.
  • Mosquiteiro (dependendo de onde você morar).
  • Paninhos para boca.

Roupinhas:

  • Compre roupas de diferentes tamanhos para acompanhar o crescimento.
  • Macacões.
  • Bodies.
  • Culotes.
  • Casaquinhos.
  • Conjuntos.
  • Sapatinhos e meias.
  • Toucas e luvas (dependendo de onde você morar).

Higiene:

  • Fraldas descartáveis.
  • Fraldas de pano.
  • Lenços umedecidos.
  • Algodão.
  • Cotonetes.
  • Sabonetes e hidratantes.
  • Escova e pentes.
  • Kit para manicure.
  • Álcool em gel.
  • Banheira.
  • Toalhas.
  • Brinquedos para banho.

Alimentação:

  • Mamadeiras.
  • Bicos de mamadeira.
  • Copinhos próprios para bebês.
  • Potes.
  • Pratos próprios para bebês.

Depois que o bebê nascer, você vai ter mais algumas coisas para comprar, como chupetas, babadores, bebê conforto, entre outros. Mas por enquanto pode esperar.

Mudanças no corpo 

Se você é mãe de primeira viagem, precisa saber que seu corpo passará por muitas mudanças durante a gestação. As principais são:

  • Alterações no humor e no padrão de sono.
  • As paredes do intestino, estômago e bexiga amolecem. Por isso, refluxo e azia são comuns.
  • As mamas ficam mais sensíveis e podem aumentar de tamanho.
  • Surgem manchas na pele.
  • A oleosidade da pele diminui.
  • O centro de equilíbrio do corpo muda. Por isso, a postura ao andar também.
  • Estrias e varizes podem aparecer.
  • Fluxo cardíaco, ritmo do coração e da respiração ficam mais acelerados.
  • O útero aumenta de tamanho.

Todas estas características sinalizam que o corpo está mudando para se adaptar à chegada do bebê. Mas não se preocupe que depois do parto volta ao normal.

mulher grávida fazendo coração com as mãos sobre a barriga

Escolher um médico obstetra

Sendo mãe de primeira viagem, você provavelmente nunca procurou um obstetra. Por isso, faça uma lista das opções disponíveis e os visite.

Escolha este médico o quanto antes para evitar preocupações no futuro. A partir do segundo ou terceiro mês de gestação, procure também um pediatra. 

No SUS não existe tanta liberdade de escolha, mas ainda assim é importante ir atrás de informações e consultas com antecedência. 

Cuidar da saúde durante a gravidez

Você precisa cuidar do seu corpo e mente, por você e pelo bebê. Alguns cuidados importantes são:

  • Alimentação balanceada: fornece os nutrientes certos para a mãe e para o bebê.
  • Atividade física: o ginecologista indicará as mais adequadas.
  • Tabaco e álcool: nem pensar. ❌

Mães de primeira viagem também precisam de um psicológico forte para encarar a maternidade. Portanto, atente-se para a sua saúde mental!

Suplementação de vitaminas

Suplementos de ferro e ácido fólico são obrigatórios. Frequentemente obstetras também indicam suplementação de vitamina D, iodo e ômega 3.

Estas são indicações gerais, mas seu médico pode indicar mais alguma coisa dependendo do seu quadro de saúde. 😉

Sexo durante a gravidez

Pode fazer, a menos que você tenha alguma contraindicação específica. Por exemplo, colo uterino curto ou sangramentos no primeiro trimestre da gravidez. 

Na dúvida, pergunte a seu médico sobre o assunto.

Exame pré-natal

É o acompanhamento médico durante a gravidez. As consultas são o momento de tirar as dúvidas sobre gravidez e sobre o parto. 

Também são realizados uma série de exames para garantir que está tudo bem com a mamãe e com o bebê. 👶

Ele começa assim que a mulher descobre que está grávida. Segundo o Ministério da Saúde, é recomendado o seguinte:

  • 1 vez por mês até a 34ª semana.
  • De 15 em 15 dias das 34 à 38ª semana.
  • Semanalmente a partir da 37ª semana até o parto.

Às vezes a quantidade de consultas varia um pouco, dependendo de vários fatores. Quando fizer a sua primeira consulta, tire a dúvida.

O plano de parto

O plano de parto são as suas preferências para o momento de dar à luz. Nele, a mãe de primeira viagem descreve:

  • Quem estará junto durante o trabalho de parto.
  • Possíveis posições para o trabalho de parto.
  • Estratégias para aliviar a dor.
  • Como planeja amamentar.
  • Condições médicas relevantes para o médico saber.
  • Necessidades culturais ou religiosas.
  • Outros detalhes que julgue relevantes para o nascimento. 

O plano de parto é importante para manter seu parceiro e os médicos cientes dos seus desejos e necessidades.

Seu parceiro de nascimento

Escolher quem vai acompanhá-la durante o parto é muito importante. 

Deve ser alguém que dê suporte desde a chegada ao hospital até os primeiros cuidados com o bebê.

Pode ser o pai da criança, mãe, irmã, amiga próxima ou qualquer pessoa em quem você confie.

Esta pessoa deve estar de acordo com seu plano e se sentir confortável assistindo ao parto. 

Tenha uma rede de apoio e peça ajuda

Cerque-se de pessoas que te apoiem e deem o suporte emocional e psicológico para encarar a gravidez e o parto. 

O suporte de família, amigos próximos e seu parceiro torna tudo mais simples!

Além disso, não hesite em pedir ajuda. Seja para desabafar sobre o momento, seja para dividir as tarefas domésticas. 😉

Ter medo é normal

A maioria das gestantes fica com algum receio, insegurança ou medo enquanto está grávida. Mas vai ficar tudo bem!

Aliás, é possível que esse medo te acompanhe por algum tempo, mesmo depois de o bebê nascer. Com o tempo, você vai se acostumando com as rotinas de ser mãe e o receio passa.

O que toda mãe de primeira viagem tem que saber sobre o parto

Os sinais do trabalho de parto

Os principais são:

  • Aumento das contrações uterinas, com intervalos médios de 3 minutos.
  • Pressão na pelve (sensação de “barriga mais baixa”).
  • Rompimento da bolsa.

As contrações começam leves e com intervalos longos, de cerca de 15 a 20 minutos. Ficam mais intensas e frequentes aos poucos, sinalizando que o bebê quer sair.

Arrume tudo para sair de casa antes das contrações chegarem aos 3 minutos. Afinal, você precisa levar em conta o trânsito e a distância até o hospital.

O que fazer quando a bolsa romper?

Quando uma pessoa diz que “a bolsa estourou”, ela está falando de uma membrana que envolve o bebê. 

Quando ela rompe, o líquido que está em seu interior é liberado pelo corpo mas nem sempre dá para identificar quando acontece de fato.

Por isso, se suspeitar de que está acontecendo, faça o seguinte:

  1. Mantenha a calma.
  2. Coloque um absorvente noturno.
  3. Consulte o médico que acompanha a gestação.
  4. Se não conseguir falar com ele, vá até o hospital. 

Normalmente, a bolsa rompe quando o nascimento está próximo, mas nem sempre é assim. Por isso, se ela romper antes de você ter as contrações, vá ao hospital também.

Como é o momento do parto

O trabalho de parto acontece em três fases:

Dilatação: é quando acontecem as contrações. O colo do útero se dilata para se preparar para a passagem do bebê. Neste momento a mulher deve se encaminhar ao hospital.

Expulsão: pode demorar entre 2 a 3 horas. É o momento de fazer força para que o nascimento ocorra. 

Saída da placenta: Acontece espontaneamente ou é retirada pelo médico. Acontece depois que o bebê nasce.

Quem acompanha a gestante

Além de uma pessoa de confiança, uma equipe médica completa cuidará de você quando o bebê estiver nascendo. Normalmente, são os seguintes profissionais:

  • Obstetra: coordena a equipe e orienta a gestante.
  • Anestesista: aplica anestesia e acompanha até o pós-parto.
  • Pediatra: recepciona o bebê no momento do nascimento.
  • Enfermeiros: recebe a mãe na internação e dá apoio aos demais profissionais.

Quando o parto acontece?

Na maioria dos casos, entre a semana 39 e 41. Nas consultas com obstetra, será feito um cálculo para saber a data prevista.

Os tipos de parto

O parto normal é o mais comum no Brasil. É, inclusive, a primeira alternativa no SUS. No entanto, existem vários tipos:

  • Parto natural: busca o mínimo de intervenção médica (sem analgésicos, medicamentos, e uso de outros instrumentos médicos).
  • Parto normal: também chamado de parto por via vaginal.
  • Parto humanizado: respeita as preferências da mãe e o tempo do bebê. 
  • Parto na água: realizado em uma banheira para que o bebê saia em contato com a água morna.
  • Cesárea: intervenção cirúrgica, feita por escolha da mulher ou quando o parto normal apresenta algum risco.

A decisão pode acabar sendo uma escolha médica se necessário for, mas deve ser levado em consideração o desejo da mãe.

As posições para o parto normal

Não existe uma posição mais indicada, vai da preferência da gestante. Como você é uma mãe de primeira viagem e não tem experiência no assunto, converse com médicos e enfermeiras para pedir apoio.

Este material do Ministério da Saúde indica algumas possibilidades para você já ir pensando!

Quando acontece a primeira mamada?

Normalmente é na primeira hora após o parto. Esse é um momento muito importante porque vai ser literalmente o primeiro momento de fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê. 🥰

Como é o pós-parto?

Depende muito de como foi o parto. Em geral:

  • Se for normal, pode se mover e comer normalmente.
  • Se for cesariana, deve fazer apenas movimentos leves pelas próximas 12 horas.

É importante seguir à risca as recomendações do médico até receber alta da maternidade.

O que é puerpério?

É o período que o corpo leva para “voltar ao normal” depois do parto. Pode demorar até 45 dias. 

Durante esse período, deve evitar relações sexuais e atividades físicas. Deve apenas andar nas primeiras horas depois do parto para melhorar o trânsito intestinal e diminuir o risco de trombose. 

Consultas com o obstetra pós-parto

É recomendado fazer nova consulta entre 7 e 10 dias depois do parto, e por volta de 40 dias depois do nascimento. Se necessário, o médico indicará novas consultas. 

O pós-parto é cansativo?

O corpo demora para voltar ao normal, você precisa se recuperar do trabalho de parto, cuidar do bebê, aprender a amamentar… 

Ou seja: é normal ficar cansada durante o pós-parto.

Como já falamos anteriormente, não hesite em pedir ajuda para superar o momento! 💪

O pós-parto é momento de se cuidar

O puerpério é uma excelente oportunidade de conhecer melhor a si mesma e, principalmente, ao bebê. 🥰 Vocês vão estreitar muito os laços!

Portanto, curta os momentos no seu ritmo. Quando quiser ser mais reservada, seja. Quando precisar de ajuda, peça. E descanse o corpo e a mente sempre que possível.

A volta à rotina demora um pouco

Bom, nunca será a mesma rotina de antes do seu filho ou filha, não é? 🥰 

O que queremos dizer é que apenas após ao puerpério você pode se movimentar sem limitações e fazer atividade física ou sexo, por exemplo. 

mãe segurando bebê deitado no colo com delicadeza e apoiando a cabeça nele

O que toda mãe de primeira viagem tem que saber sobre o primeiro ano do bebê

Os benefícios da amamentação

Durante o primeiro ano de vida, o leite materno é o principal alimento do bebê. Até os 6 meses ele é o único alimento.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, as vantagens em amamentar são várias, tanto para o bebê quanto para a mãe:

  • Fornece água e os nutrientes necessários para o desenvolvimento. 
  • Fortalece os vínculos entre mãe e bebê.
  • Melhora a digestão e minimiza as cólicas.
  • Previne contra doenças.
  • Fortalece a arcada dentária
  • Diminui o sangramento da mãe no pós-parto.
  • Acelera a perda de peso.
  • Protege contra doenças cardiovasculares.

A alimentação do bebê

A alimentação do bebê muda bastante durante o primeiro ano de vida.

  • Até os 6 meses: apenas leite materno.
  • A partir dos 6 meses: outros alimentos podem ser introduzidos.
  • Até por volta dos 2 anos: o leite materno continua sendo complementar na dieta.

Uma excelente recomendação é dar alimentos saudáveis assim que for possível.

A tarefa pode não ser das mais simples, já que o paladar do bebê ainda está se formando e nessa fase ele naturalmente prefere os doces. Por isso, preparamos um texto com dicas para ensinar como fazer seu filho comer frutas.

Alimentar o bebê exige paciência

O bebê ainda está descobrindo como tudo funciona, inclusive o próprio corpo. Por isso, ele vai querer brincar na hora de comer! E em algumas fases, vai cuspir a comida até aprender a engolir, durante o primeiro ano.

Existem várias estratégias para aprender a lidar com isso, escrevemos algumas aqui no blog.

Amamentar não é fácil

O aleitamento materno é muito importante, mas nem sempre é tão simples para as mães de primeira viagem. Saber como fazer se trata de um verdadeiro aprendizado, mas com a prática, você consegue! 💪

Principalmente nas primeiras vezes, os bebês acabam machucando um pouco o peito, porque ainda não sabem como fazer direito.

Varia de mulher para mulher, algumas mães de primeira viagem conseguem fazer com tranquilidade, outras sentem mais dificuldade. Tenha paciência e converse com outras mães.

Se não conseguir amamentar, não se sinta culpada

Se você não conseguir, ou demorar para se sentir confortável, não produzir leite o suficiente, ou qualquer coisa parecida: está tudo bem, não sinta culpa!

Não é sinal de que você ama menos o seu bebê, ou de que ele não terá um bom desenvolvimento. O aleitamento é importante, sim, mas existem alternativas. Por exemplo, bancos de leite ou fórmulas em pó. 

Caso esteja nessa situação, converse com seus médicos e com a sua rede de apoio para se sentir melhor.

Mãe sentada em cadeira dobrável e dando de mamar a um bebê

Não deixe o bebê deitado depois de mamar

Quando ele terminar de mamar, deixe a cabeça do bebê mais elevada do que o corpo para evitar refluxo e engasgo.

Deixe ele de pé, para ele arrotar. Segure ele no colo um pouquinho até ele arrotar. Outra boa posição é deixá-lo sentado no seu colo.

Tente por alguns minutos. Não existe consenso sobre quantas vezes o bebê precisa arrotar, então você vai ter que descobrir na prática.

As visitas ao hospital serão frequentes

Especialmente nos 3 primeiros meses, qualquer mínimo sinal de anormalidade deve ser investigado por um pediatra. Isso porque esta é a fase em que o bebê é mais vulnerável.

Mesmo situações “comuns”, como resfriados, requerem visitas aos pediatras.

A primeira consulta é por volta dos 10 dias de vida. Aproveite para tirar todas as suas dúvidas e deixe sempre o contato ao alcance para as questões que aparecerem no dia a dia.

A partir do quarto mês, as visitas vão ficar menos frequentes e você precisará avaliar cada caso individualmente para ver se tem necessidade de ir ao médico.

Parece difícil, mas com o tempo (e com o desenvolvimento do seu instinto materno), você vai tirar de letra. 😉

Cuidado com quem toca no bebê

Justamente por essa fragilidade, você precisa se manter sempre vigilante quando alguém for pegar o bebê no colo ou brincar com ele.

Isso porque o mínimo contato com vírus ou bactérias pode desencadear doenças, já que no primeiro ano ele ainda não tem um sistema imunológico forte.

Todos que tocarem no bebê devem estar com as mãos limpas. Por isso, quando você estiver na rua e alguém quiser pegar no pézinho ou na mãozinha do bebê, esteja alerta e não deixe.

Como mãe de primeira viagem, você precisará desenvolver um certo jogo de cintura para lidar com a situação. Mas é muito importante que apenas as pessoas em quem você confia tenham contato com o bebê durante o primeiro ano.

O bebê vai ficar resfriado muitas vezes

Dá apreensão, especialmente nas primeiras vezes, mas você precisa se acostumar: em média os bebês ficam resfriados até 10 vezes durante o primeiro ano de vida.

Se quiser saber mais sobre o assunto, temos um texto aqui no blog ensinando como lidar com os resfriados e as gripes nessa fase.

Constipação também é comum

Constipação ou prisão de ventre também podem acontecer, especialmente depois dos 6 meses. Dependendo da dieta, precisará ajudá-lo a evacuar. 

Mas se você seguir nossa dica de oferecer alimentos saudáveis desde cedo, a tendência é que isso aconteça menos. 😉

Aprendendo a lidar com as cólicas

As cólicas podem acontecer por várias razões: ingestão de ar na hora de mamar, consumo de determinados tipos de alimentos, ou intolerância a algo. 

Para aliviar, tente o seguinte:

  1. Faça uma compressa de água morna na barriga do bebê.
  2. Massageie a barriga dele suavemente.
  3. Coloque-o para arrotar depois de mamar.

Se quiser saber mais, escrevemos outro post sobre constipação e cólica em bebês. Mas se não melhorar, procure um pediatra. Não costuma ser grave, mas é desconfortável para o pequeno ou pequena.

O bebê vai cair muito

É normal durante o primeiro ano, toda a infância e a adolescência também. As crianças estão descobrindo como funciona o mundo, por isso as quedas são frequentes.

Inclusive, você vai se deparar com muitas situações em que seu filho caiu de cabeça no chão. E mesmo sendo uma mãe de primeira viagem, não deve se desesperar.

Se o bebê tiver menos de 3 meses, vá ao hospital independentemente da queda. Se tiver de 3 meses a 1 ano, consulte um Pronto Socorro nos casos de:

  • Quedas de mais de 1 metro de altura ou mais de 4 degraus de escadas.
  • Se ficar com galo na cabeça.

Em outros casos, faça o seguinte se isso acontecer:

  1. Acalme a criança.
  2. Observe durante as próximas 24 horas para ver se tem algum hematoma ou trauma.
  3. Vá ao médico caso perceba alguma mudança de comportamento ou o hematoma parecer grave.

Bebês dormem a maior parte do tempo

Durante o primeiro ano de vida, os bebês precisam de muito sono. Além de dormir à noite, eles também precisam de várias sonecas ao longo do dia. Quanto mais jovens, mais eles dormem.

  • Recém-nascido: até 20 horas.
  • 3 meses: por volta de 15 horas.
  • 6 meses: por volta de 14 horas.
  • 9 meses: por volta de 14 horas.
  • 12 meses: por volta de 13 horas.

Seu bebê vai te acordar no meio da noite

Apesar de tanto sono, os bebês não dormem a noite inteira até terem entre 3 e 6 meses de vida. Por isso, especialmente nos primeiros dias, você vai acordar com o choro e vai ter de passar um tempo acordada, ninando ele para voltar a dormir.

A mãe de primeira viagem e o pai devem dividir esta e outras tarefas. Se organizando bem, cada um dorme um pouquinho e ninguém fica cansado demais. Se tiver uma boa rede de apoio, fica ainda mais fácil.

Este texto sobre como fazer seu filho dormir a noite toda tem dicas preciosas que podem te ajudar nessa tarefa!

Resista à tentação da Galinha Pintadinha

Imagens coloridas e músicas animadas com toda certeza vão atrair a atenção do bebê e mantê-lo quieto, mas tenha muita cautela ao deixá-lo na frente da televisão ou do celular

É mais fácil fazer ele “sossegar” assistindo alguma coisa, como a Galinha Pintadinha, mas isso é prejudicial para o desenvolvimento dele.

Bebês precisam de diversos estímulos diferentes, por isso o tempo de tela deles deve ser o menor possível. Quando ele tiver mais idade, você pode deixar um pouco mais. 

Bebês aprendem brincando

Os bebês brincam com tudo, o tempo todo. Esta é uma das primeiras formas de comunicação deles e é assim que eles aprendem como tudo funciona.

Por isso, invista o máximo de tempo possível nas brincadeiras de berçário! Além de ser bom para o desenvolvimento, também é excelente para criar e fortalecer os vínculos entre vocês. 

O primeiro ano de vida do seu filho ou filha pode ser cansativo, mas tente aproveitar ao máximo esses momentos juntos. Essa fase da vida passa voando!

Bebê sentado no chão com diversos brinquedos espalhados ao redor

Não precisa se desesperar com o choro

Bebês choram muito. Antes de aprender a falar ou de brincar, eles choram para se comunicar. Quando sentem dor, sono, fome ou qualquer outra coisa. 

Por isso, mantenha a calma e caso ele comece a chorar, tente esses métodos:

  1. Coloque algum som calminho ou cante para ele.
  2. Enrole em um cobertor quando estiver no seu colo.
  3. Balance o bebê de forma suave.
  4. Converse com ele.
  5. Mantenha-o confortável.

Se isso não funcionar e ele não estiver com sono e nem com fome, ou se o choro aumentar muito de uma hora para outra, vale a pena investigar mais a fundo o que está acontecendo. 

Pode ser dor de ouvido, por exemplo, e nesse caso precisa levar ao médico.

A paciência será sua virtude

Toda mãe de primeira viagem é ou será uma mulher muito paciente! Mesmo que você não se considere assim, provavelmente vai mudar de opinião ao longo do primeiro ano de vida do seu bebê.

Precisa de paciência para lidar com as noites em claro, para cuidar dele quando estiver doente, para equilibrar vida pessoal, a maternidade e muito mais.

Tudo isso parece desafiador, mas com a prática você desenvolverá esta habilidade. 💪

A mãe de primeira viagem deve continuar a se cuidar

Se cuidar pode significar várias coisas: não deixar de sair para jantar com seu parceiro, manter uma rotina de alimentação saudável e de exercícios físicos, descansar, tirar tempo para relaxar, entre outras.

Tudo isso é muito importante! Quanto maior o equilíbrio do seu corpo e mente, melhor mãe você será.

Lembre-se de que você não se define pela maternidade. Existem diversos outros hobbies e características que fazem parte de quem você é. E tudo isso não deve ficar de lado quando a maternidade chegar.

O vínculo com o bebê pode demorar a aparecer

Está tudo bem se você não se sentir realizada de imediato. Ser mãe é uma mudança muito grande, por isso às vezes o amor pelo bebê não surge logo de cara.

Muitas mães de primeira viagem sentem estranheza ao segurar o filho ou filha no colo pela primeira vez, por exemplo. Mas passa!

O vínculo entre mãe e filho é muito forte e é construído ao longo da vida. Não pense demais nisso e, quando se der conta, já estará apaixonada pelo bebê. 🥰

Seus sentimentos vão variar bastante

O medo é uma sensação comum entre as mães de primeira viagem. Medo de ficar sozinha com o bebê, de dar banho, de não saber o que fazer quando ele começar a chorar, entre outras situações.

Faça o que estiver ao seu alcance e não se cobre demais. Você ainda está aprendendo e vai ficar cada vez melhor nas funções de mãe! 

Certamente no futuro seu filho ou filha será grato por todo esse esforço. 💗

Nesse sentido, também é super comum sentir tristeza de repente. A maternidade é vista como um período de felicidade incomparável, mas as mães não ficam assim 100% do tempo.

Além das alterações hormonais que acontecem na gravidez, também existe uma certa pressão por ser uma boa mãe, as rotinas cansativas e afins, que podem acabar causando tristeza. 

Se acontecer, acione seu parceiro e sua rede de apoio para desabafar. Se necessário, converse com o pediatra do seu filho, que já está acostumado a essas queixas, ou com um psicólogo. 

E tenha sempre em mente que a tristeza é passageira.

Não se compare

Esse é outro obstáculo frequente que as mães de primeira viagem enfrentam: os comentários das pessoas.

Você vai ouvir que com a idade do seu bebê, a filha da fulana já fazia tal coisa, ou que não é normal comer tão pouquinho. Que o corpo da beltrana voltou ao normal muito antes que o seu…

Não dê ouvidos aos comentários mal intencionados. A maternidade é diferente para cada pessoa. Cada uma tem o seu ritmo e está tudo bem!

mãe segurando bebê recém-nascido no colo

Esperamos que as nossas dicas tenham te ajudado! Parece muita coisa, mas ainda tem muitas outras informações que mães de primeira viagem precisam saber no meio do caminho. 🤯 

É simplesmente impossível escrever tudo aqui. Por isso, te convidamos a visitar as demais páginas do nosso blog.

Temos uma seleção de textos ensinando a lidar com situações do cotidiano em diferentes fases da infância e da adolescência. E se quiser uma ajuda mais personalizada, assine nosso serviço (é baratinho! 😉).

A maternidade pode ser complexa, mas é igualmente maravilhosa. 🥰 Em pouco tempo as suas inseguranças e dúvidas vão sendo substituídas por um amor que nem cabe no peito de tão grande. 💗