“Será que eu sou uma boa mãe?” 🤔😔
Provavelmente isso já passou pela sua cabeça, né? Depois de uma briga, frustração grande dos filhos, ou alguma situação onde você não conseguiu ajudar como queria.
Se você está passando por esse momento, lembre-se que você é uma ótima mãe sim! Se não fosse, nem estaria procurando formas de melhorar. Teria simplesmente aceitado que “as coisas são assim mesmo” e voltaria a fazer tudo do mesmo jeito de sempre.
Para te ajudar a descobrir como ser uma mãe – ou melhor, uma mãe ainda mais incrível –, preparamos uma lista completa com dicas para várias situações.
Consultamos diversas fontes para encontrar as melhores formas de ser uma mãe mais paciente, mais amorosa, calma, e dedicada. Também listamos tudo o que você NÃO deve fazer!
Você pode usar o índice abaixo para ver o que mais te interessa, mas recomendamos ler tudo, já que todas as dicas te ajudarão a cuidar melhor dos seus filhos. E no fim do texto tem uma ferramenta para tornar sua jornada ainda mais simples e divertida. 😁
Índice do post
O que é ser uma boa mãe?
Existem vários tipos diferentes de boas mães. Tem as mais autoritárias, as que não demonstram tanto afeto, as que são ouvintes, as conselheiras…
Nenhuma é perfeita, mas cada uma é especial de um jeitinho próprio.
Aqui no Tomo dos Pais, acreditamos que ser uma boa mãe tem a ver com esforço, comunicação, presença e aceitação. Não importa o dinheiro, ter uma casa enorme, das vários brinquedos ou as roupas da moda para os filhos.
Tudo isso é secundário, o importante é ser presente na vida deles, demonstrar interesse no que eles fazem, nos seus hobbies, amigos, e dar apoio mesmo quando você não entende tão bem como as coisas funcionam.
👇 Veja abaixo algumas características que definem uma boa mãe. E deixe aqui nos comentários se ficou faltando algum ponto importante!
Saber ouvir
Não menospreze os problemas dos seus filhos, por mais que eles pareçam pequenos ou bobos, ou que não façam sentido pra você.
Tire todos os dias um tempinho para falar com os filhos, mesmo se a rotina estiver corrida. E é pra ouvir mesmo, viu? Não ficar no celular enquanto ele fala.
Só tome cuidado para não forçar muito a barra. Às vezes as crianças e adolescentes preferem ser mais reservados. Se for o caso, mostre que está disponível, mas não insista muito.
Aqui tem duas dicas para fazer isso:
- Se eles tiverem um problema, pergunta se eles só querem desabafar, ou se precisam de ajuda para resolver. Essa dica veio de uma mãe de adolescente e ajudou muito a resolver a situação.
- Aprenda sobre os interesses dos seus filhos. Assim, mais do que escutar, você pode conduzir a conversa. Por exemplo, é mais legal perguntar sobre um jogo de videogame que vai lançar e daí virar a conversa para o “como está a escola?”.
Esteja sempre presente
Mostre-se presente em todas as situações. Veja as apresentações da escola, saia para passear aos fins de semana e assistam um filme junto de vez em quando. Assim, quando eles errarem, não terão medo de te contar. Pelo contrário: sentirão segurança em pedir um conselho.
Criar essa relação leva tempo, então você precisa investir nela um pouquinho todos os dias. Para fazer isso, siga o seguinte:
- Não estoure, nem grite em situações de estresse. É difícil, principalmente para quem tem uma vida agitada, mas a falta de paciência mina a confiança.
- Converse sobre vários assuntos. Não tenha medo de falar sobre dinheiro, relacionamentos, educação sexual e outros temas (sempre respeitando a idade das crianças, é claro).
- Passe tempo de qualidade junto dos seus filhos. Pode ser qualquer coisa: ler um livro, assistir televisão, cozinhar, dançar, fazer um piquenique, etc. Aqui tem 48 sugestões para você tentar!
- Respeite o ritmo dos seus filos. Talvez ele não esteja na fase de passar tanto tempo junto – o importante é ele saber que, quando quiser, você estará lá. Se mostre presente e dê ideias, mas não force!
Cuide de você
Muitas mães ignoram essa dica, mas ela é fundamental. Se você dedica 100% do tempo à família, pode se desgastar. Daí surge uma autocobrança excessiva, sensação de falta de energia, falta de paciência… E a família toda acaba sentindo.
Parece meio óbvio, mas muitas mães esquecem: a maternidade não te define. Além de ser mãe, você é uma pessoa com vida profissional, social, amigos, hobbies, passatempos e interesses fora da família. Equilibre tudo isso na rotina!
Se você ainda não faz isso, inclua estes hábitos na rotina:
- Tire algumas horas para si. Pode ser ir em um restaurante legal, ficar em casa lendo um bom livro, passear sozinha na rua…
- Descanse de vez em quando! Acione sua rede de apoio para ter algumas horas para não fazer absolutamente nada.
- Saia com os amigos, inclusive os que não são pais. Desligue o “modo mãe” quando for possível.
- Mantenha seus hobbies. Pratique o desenvolvimento pessoal para ter mais energia para passar com os filhos.
O que é ser uma mãe ruim?
Tão importante quanto ser uma boa mãe é evitar as atitudes de uma mãe ruim. São atitudes que a maioria das crianças e adolescentes considera negativa.
Se você tem algum dos hábitos abaixo, não se desespere! Não quer dizer que necessariamente você é uma mãe ruim, ou que os seus filhos te veem de forma negativa.
Mas vale a pena pensar se é a melhor abordagem, ou se é possível mudar. Hábitos comuns de mães ruins são:
- Punir e guardar mágoa ao invés de perdoar. Imagine o cenário: seu filho chutou uma bola dentro de casa e quebrou um quadro caro. O que você faz? O ideal é conversar para ele entender que errou (sem gritar), definir limites claros e criar espaço para aprendizado. Escrevemos um post que vai mais a fundo nesse tópico, caso tenha interesse: Como lidar com filho desobediente?
- Não dialogar. No exemplo acima, seria deixar de castigo direto, sem dar a chance do seu filho explicar o que aconteceu, porque agiu dessa forma, ou demonstrar arrependimento. Sem conversa, seu filho nunca aprenderá de verdade – os castigos serão vazios e a relação entre vocês pode piorar.
- Diz não a tudo. Imagine que o seu filho pede várias coisas ao longo da semana: um brinquedo caro, ficar em casa da escola, fazer uma viagem cara, etc. Você diz “não, porque não” para tudo. No longo prazo, isso pode levar ao hábito de não escutar ou considerar as ideias do seu filho. Esse “não” automático só traz malefícios e pode levar seu filho a desistir de compartilhar ideias e interesses com você. Não precisa aceitar tudo o que ele pedir, mas explique os motivos.
- Passa a mão na cabeça dos filhos para tudo. Quando seu filho erra, você precisa mostrar que ele pisou na bola. Dê apoio e cuidado quando necessário, mas explique que as atitudes têm consequências. Por exemplo, imagine que ele corre com uma tesoura na mão e se machuca, mesmo você falando que é perigoso. Você deve socorrer, verificar se está tudo bem, e explicar que esse machucado é consequência direta da desobediência.
- Não tem paciência com os dias ruins. Tem dias em que seu filho simplesmente está de mau humor. Todo mundo tem dias assim – a boa mãe consola, a mãe ruim castiga. Às vezes apenas um abraço ou perguntar “está tudo bem? Aconteceu algo?” já é o suficiente.
Agora que você já sabe o que fazer e o que não fazer, vamos às dicas mais específicas para ser uma boa mãe!
Como ser uma mãe mais amorosa?
Parece simples, mas demonstrar afeto pode ser muito complexo! Cada um tem seu próprio jeito de dar e receber amor.
Tem filhos que não gostam tanto de abraços ou beijos, outros estão passando pela fase de ter vergonha de dar um abraço na mãe em público… E cada mãe reage diferente a isso também.
Varia muito, mas demonstrar amor com certeza te ajuda a ser uma boa mãe.
Agora vamos a dicas práticas de como melhorar isso:
- O contato físico é uma das melhores formas! Dê abraços e beijos na bochecha com frequência. Quando forem pequenos, pegue no colo. Quando forem mais velhos, deixe eles deitarem a cabeça nas suas coxas para assistir um filme. Uma boa solução é criar uma rotina de dar um abraço e um beijo todo dia pela manhã e antes de ir dormir, ou antes de sair de casa. Se mostrarem muita resistência, não force, mas mostre que está disponível!
- Demonstre interesse e esteja disponível. Pergunte como foi a escola, como estão os amiguinhos, se gostou do almoço, se está com algum problema, se quer conversar sobre algo, e por aí vai. Assim, seus filhos também terão a iniciativa de te procurar para compartilhar conquistas e desafios.
- Converse com amor. Use palavras amorosas, elogie pelas atividades bem feitas, incentive a superar obstáculos de maneira carinhosa. Não grite, não eleve a voz e nem faça caretas para mostrar que está brava. Muito menos ameace!
- Se você tiver a leveza de rir de alguma palhaçada e brincadeira, a relação pode melhorar. Você pode inclusive brincar junto! Certa dose de bom humor pode te ajudar até nos momentos em que eles aprontam. Rir junto com os seus filhos também é uma grande prova de afeto.
- Essa leveza vai te ajudar também a impor limites sem ser autoritária. Gritar, apontar, deixar de castigo, segurar pelo pulso e afins não resolvem problema nenhum. Disciplinar com educação e gentileza também te torna uma mãe mais amorosa!
Como ser uma mãe mais paciente?
Está estressada? Ama seus filhos de coração, mas não aguenta mais as estripulias? Sente que está difícil ser mãe? Muita gente se sente assim!
Sugerimos dividir o problema em partes para poder resolver:
- Mude sua mentalidade: quando começar a ficar de cabeça quente, coloque um pensamento positivo na cabeça.
- Identifique seus gatilhos: perceba o que te irrita mais e crie estratégias específicas para evitar ou lidar com esse problema.
- Encontre novas perspectivas: transforme as emoções negativas em ações que tiram o estresse de você.
Meio abstrato, né? 🤔 Mas na prática, você verá que é mais simples do que parece (o que não significa que seja fácil).
Sempre que sentir que a paciência está se esgotando, lembre-se do seguinte:
- A raiva não te deixa pensar com clareza. Se controle minimamente antes de tomar qualquer decisão.
- Cada grito e cada briga é uma nova cicatriz no seu filho.
- Seus filhos não estão sob seu controle. Ter autoridade não é controlar como tudo acontece.
- Suas expectativas nem sempre são realistas (e isso é normal).
- Você pode (e deve) pedir ajuda. Converse com seu parceiro ou parceira, seus pais, ou seus amigos.
- Se você sente que ser mãe é um fardo, procurar um psicólogo pode te ajudar.
Mude sua mentalidade
Pense no comportamento que mais te irrita e no que você pensa na hora que ele acontece. Abaixo tem um relato real que ilustra bem essa situação:
Quando eu era menor, eu era bem pentelho bem na hora da minha mãe ver TV, depois de chegar cansada do trabalho. De vez em quando ela soltava a clássica frase: “qualquer hora eu pego as minhas trouxas e vou embora!”.
😂 Já soltou essa frase na hora da raiva? Não ajuda a aliviar a tensão, mas escapa às vezes.
O que resolve mesmo o problema é a solução abaixo:
Quando eu passava do limite no barulho, ela me sentava no sofá, explicava que ela precisa descansar e pedia pra eu colaborar. Sem educação e sem gritar. E aí fazia a pergunta-chave: “você ia gostar se eu ficasse pulando na sua cama de madrugada e depois te acordasse cedo pra ir pra escola?”
Assim você demonstra autoridade sem prejudicar a relação com seu filho. Mas para chegar lá, você precisa mudar a sua perspectiva.
É encarar a situação de raiva como oportunidade de aprendizado. Assim, a raiva não gera uma espiral de pensamentos ruins.
Para chegar lá, pratique os hábitos abaixo:
- Defina limites e os imponha com respeito e educação.
- Não se estresse com pedidos que não fazem sentido, lembre que as crianças pensam diferente.
- Respire fundo, inspirando e soltando o ar devagar.
- Na hora da raiva, pense em 3 coisas pelas quais você é grata.
- Escreva um diário com as suas principais conquistas do dia – mesmo que sejam coisas pequenas, como lembrar de beber água (que é muito bom pra sua saúde!).
Entenda seus gatilhos
Só depois de descobrir a causa da falta de paciência você pode pensar em estratégias mais positivas para lidar com ela. Estas são causas comuns:
- O seu trabalho é estressante e você chega em casa sem cabeça para nada.
- Você está cansada porque é mãe de primeira viagem e ainda está aprendendo como ser mãe.
- Seu bebê não consegue dormir e isso está te enlouquecendo.
- Você não tem uma rotina de mãe, então a bagunça diária tira a sua paciência.
- Você sente que seu companheiro ou companheira não te ajuda o suficiente nas tarefas de casa.
- Seu relacionamento com o seu parceiro mudou depois da chegada do primeiro filho.
- Você sente que não consegue realizar seus planos porque tem que cuidar das crianças.
- Seu filho é muito agitado e você não consegue acompanhar o ritmo dele.
- Você sente dificuldade em controlar os próprios impulsos ou entender seus sentimentos.
- Seu filho tem muitos ataques de raiva.
Tudo isso é normal. Não se sinta culpada por nada disso. Se você está se esforçando para ser mais paciente com os filhos, está dando o seu melhor. 💪
Encontre novas perspectivas
Desafie seus próprios pensamentos e reações iniciais à raiva.
Quando passar pela sua cabeça que você não aguenta mais, pergunte-se: “por que estou pensando isso, se eu sei que vai passar?”.
A raiva age por conta própria, então você precisa fazer uma força contrária.
Lembre-se que, apesar do seu filho dar trabalho para dormir, tem noites em que você consegue descansar. Ou que você consegue fazer o jantar sem interrupções, por mais agitado que ele seja.
Tem dias em que você faz isso e ainda assim perde a paciência. Ou nem nota que o dia teve menos incomodação. E ainda assim, talvez durma pensando: “eu amo meu filho, mas não tenho paciência para ele. Devo ser uma péssima mãe”.
Você não tem culpa. Mesmo se você errar ou perder a paciência, pode corrigir, conversar com ele e pedir desculpas.
Além disso, ser mãe é duro. Se o seu filho pode ter momentos de birra e crises de raiva, por que a mãe não pode ter dias ruins também?
Tudo isso faz parte de encontrar uma nova perspectiva para encarar a raiva.
Não sei se você já assistiu Avatar (o desenho, não o filme). Mas, caso sim, lembre dos conselhos do tio Iroh. Essas são duas ótimas frases:
“Para escapar da ira, precisa abraçar a humildade”.
“É hora de começar a olhar para dentro de si mesma e fazer a grande pergunta: quem é você, e o que você quer?”.
Se ainda não assistiu, que tal chamar as crianças para ver juntos? 😉
Como se tornar uma mãe mais calma?
Você já sabe a “abordagem geral” para ter paciência, mas o que fazer bem na hora da raiva? No momento em que o filho faz exatamente o que você proibiu, quebra alguma coisa, ou vacila com você?
As dicas abaixo te ajudarão nessa tarefa!
- Respirar ajuda a acalmar. Não só na hora de lidar com alguma malcriação, mas em qualquer situação tensa. Pare, respire fundo e pratique alguns exercícios de respiração até se sentir melhor.
- Aprenda como o cérebro da criança funciona. Escrevemos um outro bom post sobre isso inclusive, que irá lhe ajudar a entender porque as crianças tem ataques de raiva e como lidar com eles.
- Defina limites claros e converse com seus filhos sobre eles. Se eles passarem dos limites, pense em alguma atividade para fazê-los aprender que o que fizeram é errado. Isso é particularmente importante na infância, quando a criança está começando a ficar independente dos adultos. Isso vai ajudar ambos a ser mais pacientes – você, porque fica menos descarregada sem tantos pedidos; e a criança, porque começa a entender que não pode ter tudo na hora que quiser.
- Explique muito bem cada resposta, sem “não, porque não”. É mais rápido simplesmente falar que não e pronto, mas isso pode deixar seu filho confuso. Além disso, se você não praticar a paciência dialogando com detalhe e vontade, ela nunca chegará. Assim, quando você explica com gentileza e educação, acaba criando o hábito e isso te ajuda no longo prazo.
- Já falamos disso no início do texto, mas dar um tempo a si mesma reflete muito na sua paciência. Se você estiver sobrecarregada por outros motivos, como trabalho ou falta de vida social, a tendência é que isso acabe se refletindo em uma paciência mais curta com os filhos, mais cedo ou mais tarde.
- Por fim, ter uma rotina junto aos filhos também pode ajudar. Muitas vezes as birras e demais situações que testam a paciência dos pais são derivados da necessidade de chamar a atenção. Por isso, se você passar tempo de qualidade com seus filhos, você também se torna mais paciente por eliminar de cara os problemas que poderiam causar uma discussão. A rotina, com momentos para passar junto dos filhos, é uma boa maneira de começar!
Dicas extras para manter a calma e paciência com as crianças
Boa parte desse post fala sobre dicas de paciência e calma porque muitas mães pesquisam sobre isso todos os meses.
Agora que você já tem as dicas gerais, vamos às específicas para cada faixa etária. Crianças e adolescentes têm necessidades, interesses e percepções de mundo bem diferentes. Por isso, sua abordagem também precisa mudar!
Filhos de 1 a 2 anos
- Pense como um bebê. É difícil, mas necessário. Quando um bebê se comporta mal, na maioria das vezes não é de propósito. Por isso, não o culpe.
- Ignore os pequenos deslizes. É chato quando seu filho cospe a comida ou te chuta quando você vai trocar as fraldas. Mas isso importa mesmo? Isso é temporário. Você quer ficar lembrando da vez que levantou a voz com o bebê por isso?
- Lembre-se que paciência é um desafio. Seu bebê está descobrindo o mundo agora. É normal ele não ter paciência, ou fazer isso em silêncio. Tudo é novo e estimulante, então tente acompanhar o ritmo. E, se não puder, acione sua rede de apoio (amigos e familiares) para ajudar, e você conseguir descansar de vez em quando.
- Converse com alguém. Cuidar de um bebê é difícil. Ligue para um amigo e fique no telefone enquanto faz as partes que você menos gosta da maternidade.
- Cochilo e lanchinho. Pro seu filho e para você também. 😉 Se você estiver com fome ou sono, aumentam as chances de perder a paciência.
Crianças
- Dê opções e escolhas aos seus filhos. Se eles participarem da decisão de onde ir almoçar, ou de que horas ir dormir, a tendência é reclamarem menos. Não deixe eles escolherem sozinhos, mas dê algumas opções razoáveis e dê a palavra final a eles.
- Torne as tarefas divertidas. Finja que a escova de dentes é um microfone, coloque uma música para tocar e cante com eles. Conte piadas enquanto enxugam a louça, e por aí vai. No longo prazo, ele vai reclamar menos quando tiver que fazer essas “coisas chatas” e, de bônus, você criará lindas memórias.
- Respeite os dias ruins. Você acorda com o pé esquerdo às vezes, e seu filho também. Se for um dia assim, respire fundo e se concentre em não gritar.
- Prepare o terreno. Se ele não gosta da hora de dormir, comece a falar meia hora antes sobre o assunto, para ele não se sentir pego de surpresa.
- “Assim que…” você se arrumar, a gente sai. Assim que você lavar as mãos, vamos jantar. Assim que você comer as verduras, pode jogar videogame. Você oferece uma recompensa e deixa a missão com ele. E, se ele fizer algo que não gosta sem reclamar, fale “bom trabalho” e curta o momento com ele.
- “Como você quer se lembrar disso no futuro?”. Quando sentir a paciência indo embora, faça essa pergunta assim mesmo.
- “Poderia ter sido pior!”. Repita esse mantra, já que pelo menos vocês não brigaram. Ou pediram desculpas depois da briga. Ou seu filho fez algo que não gosta, mesmo emburrado. Reconheça as pequenas vitórias! 🏆
- Crie boas memórias. Quando seu filho se comportar mal, pergunte se ele lembra daquela vez que vocês fizeram algo muito bacana. Use como combustível para melhorar o comportamento dele no futuro. Fale que “naquele dia você foi meu parceiro, agora não está sendo. Vamos tentar de novo?”.
Adolescentes
- Ouça mais e fale menos. Pergunte como foi a escola, qual o videogame preferido, qual a fofoca nova do influenciador preferido. Ouça com atenção, pergunte mais e deixe que ele se expresse.
- Não leve para o pessoal. Adolescentes são exagerados e às vezes perdem a linha. Tente relevar o que eles falam – mas se algo te ofender mesmo, tenha uma conversa séria e explique o seu lado.
- Peça soluções. Identifique o que seu filho faz que tira a sua paciência, converse com ele sobre o assunto e peça sugestões do que fazer. Deixe que ele dê as ideias e trabalhem juntos a partir daí.
- Aja como um adolescente. Quando seu filho te perturbar demais, dê o mesmo tratamento. É uma lição interessante para ele entender que passou da conta.
- Aprenda a negociar. Se for bem na escola, ganha mais tempo livre, pode dormir na casa dos amigos, e por aí vai.
- Ajude seu filho. Se fizer isso, ele vai te ajudar também. Se ele gosta muito de música, compre uma guitarra. Se está com problemas na escola, se ofereça para ajudar com a tarefa. Tudo isso cria uma relação de confiança. Demora, mas é fundamental.
- Lembre-se: adolescência é difícil. Não é à toa que tem aquela história de chamar de “aborrecência”, né? Mas é fase. Aos 13 anos a relação com seu filho pode ser ruim, e aos 16 uma maravilha. Depende muito!
Torne sua vida mais simples e épica
Esperamos que tenha gostado destas dicas de como ser uma boa mãe! 💘
Como já falamos, o segredo está na comunicação e no equilíbrio da relação com as crianças. Infelizmente, muitas vezes é complicado conciliar isso com a rotina de estudos ou trabalho…
O Tomo dos Pais nasceu justamente para ajudar nesses momentos! 😁 Somos um serviço de assinatura que oferece dicas e recomendações que ajudam pais e mães a terem uma vida mais tranquila e seus filhos uma vida épica.
As recomendações são personalizadas pra cada família e muitas delas vão lhe ajudar a se tornar uma mãe cada vez melhor: dicas de posts sobre psicologia, atividades para fazer com os filhos, como lidar com birras, e também para você estar também evoluindo no lado pessoal e profissional. 💪
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